Reza a Lenda

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Foto: iStock

Dois anos sem LF

Há dois anos, exatamente no dia 18 de abril, a Imprensa de Maringá perdia um de seus grandes profissionais, o jornalista Luiz Fernando Cardoso, que fez história na editoria Política do O Diário, foi assessor de Imprensa do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) e publicava o blog “Café com Jornalista”, com informações da política da cidade.

Luiz Fernando Cardoso     Foto: Arquivo

Ele foi também o primeiro editor do jornal O Maringá, semanário impresso que surgiu em Maringá no momento em que jornais impressos fechavam em todo o mundo, além de iniciar uma vida como escritor. Três  livros com crônicas sobre situações vividas em Maringá e em sua cidade natal, Pato Branco, podem ser encontrados em versões PDF e Mobi (para Kindle) na Amazon: “Orfeu e Violeta”, “Nas Curvas de Maringá” e “Quero Café”.

LF, como era tratado entre os amigos, acabava de completar 40 anos quando foi mais uma vítima da Covid-19.

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A nova casa do Magro

O jornalista Edivaldo Magro, que foi editor-chefe do O Diário e respondeu pela Comunicação da administração Ulisses Maia entre 2017 e 2020, é desde esta segunda-feira, 17, o titular da Comunicação da administração Walter Volpato, na prefeitura de Sarandi. Ele substitui Roberto Lima, que agora vai se dedicar somente à radiofonia.

Edivaldo Magro Foto: Arquivo/Maringá News

Além da experiência com matérias especiais para jornais, sites e revistas, Magro está se especializando em coordenação de campanhas eleitorais.

O jornalista aceitou o desafio de fazer a assessoria de Imprensa para Volpato e o vice Wladimir Garbúggio, mas não abre mão de continuar participando da bancada de comentaristas do RCC News, programa de notícias e debates da Rádio Jovem Pan de Maringá (101.3 FM). Dizem as más línguas que ele continua só para sacanear o veterano dos veteranos Henry Jean Viana, o Francês, com quem nunca concorda.

 

 

Despedidas e lágrimas

As emoções deverão estará à flor da pele durante a sessão da Câmara de Maringá nesta terça-feira, 18, quando os vereadores Belino Bravin e Altamir da Lotérica participam da primeira sessão após a presidência da casa ser notificada pela Justiça sobre a cassação dos dois por prática de nepotismo.

Esta deverá ser a última sessão deles e podem aproveitar a oportunidade para suas despedidas. Aliás, Bravin e Altamir ainda não foram afastados de fato porque o presidente Mário Hossokawa e os vereadores da Comissão de Segurança estão em Curitiba participando de um evento sobre segurança nos municípios.

Somente na quarta-feira os dois veteranos da Câmara de Maringá devem ser afastados.

Bravin já vinha mesmo ensaiando ‘aposentadoria’ política. Ele, que herdou o eleitorado do pai, Belino Bravin, e do cunhado Antonio Facci, ambos representantes do distrito de Floriano, agora tenta emplacar o filho Leandro Bravin como seu herdeiro.

Veja também: Dois vereadores de Maringá são cassado por prática de nepotismo

 

Sem dormir para não sonhar

Além de perder o sono por causa do Tacla Duran, o senador Sérgio Moro agora tem pesadelos  até acordado com Gilmar Mendes, ministro do Supremo, principalmente de ontem para cá, depois que a vice-procuradora geral da República Lindôra Araújo pediu sua prisão.

O Tacla Duran diz ter sido alvo de uma suposta tentativa de extorsão e citou o ex-juiz Sergio Moro, agora senador pelo União Brasil, e o ex-procurador Deltan Dallagnol, hoje deputado federal pelo Podemos.

O caso do Duran vai depender de ele ter mesmo as provas que diz possuir. Já o do ministro Gilmar Mendes, que deve ter assombrado Moro a noite inteira, parece não depender de nada, pois todo mundo viu – e quem quiser ainda pode ver – Moro sugerindo claro, alto e em bom tom que Mendes vende habeas corpus.

 

Ressentimento cada vez mais ressentido

“Do que adianta um ministro das Relações Institucionais, como o Alexandre Padilha, ou da Casa Civil, como Rui Costa, se os deputados do próprio partido são relegados e esquecidos pela estrutura federal. Onde está o bom político Lula, hábil e feito de relações, que nem se quer orienta sua equipe para esses cuidados?”

A bronca acima é do deputado Requião Filho, do Paraná, batendo no governo federal porque ministros de Lula têm vindo ao Paraná e a estrutura do governo ‘esquece’ de avisar os deputados do partido.

Recentemente estiveram em Curitiba para agenda com o governador Ratinho Júnior os ministros Flávio Dino, da Justiça, e Nísia Trindade, da Saúde, mas Requião Filho só soube na última hora.

A paulada é também por conta de o ex-governador, ex-senador Roberto Requião, o pai, aliado de primeira hora de Lula, não sido privilegiado por alguma cargo no novo governo petista. Ele tinha a esperança de que Lula o colocaria na presidência da administração brasileira da Itaipu Binacional.

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