Paralimpiadas 2021: Petrucio chegou à final dos 400m com muita expectativa pelo trabalho que já vinha sendo realizado, mas o desgaste de todas as outras provas pode ter interferido no ouro, mas que Petrucio vê a medalha como reconhecimento de um grande esforço.
Durante a aclimatação da delegação brasileira na cidade de Hamamatsu o paraibano sofreu uma lesão muscular de grau 2. Fez fisioterapia para conseguir se sagrar bicampeão paralímpico dos 100m e seguiu com o tratamento para os 400m.
Petrucio deu entrevista após a competição “Todo pódio é bom para mim. Essa não é bem a minha prova. Sempre deixei claro que a que mais amo correr são os 200m, que não tiveram nessas Paralimpíadas. Corri os 100m, me arrisquei nos 400m mesmo depois de uma lesão estando aqui no Japão. Corri os 100m continuei o tratamento para recuperar o mais rápido possível e mais uma vez estou no pódio. Terceiro colocado, uma medalha em uma prova que não é a minha”.
Sadni, que passou pela zona mista enquanto o brasileiro concedia a entrevista, também demostrou este mesmo espírito esportivo e a concorrência saudável na categoria. Cumprimentou o trio brasileiro (o medalhista de prata Thomaz de Moraes e Lucas Lima, sétimo colocado). Sadni fala “Parabéns, vocês são incríveis, resultado incrível. Vejo vocês ano que vem no mundial”.
Petrucio além de celebrar a própria medalha comemorou também o feito do marroquino Ayoub Sadni, que havia liderado as classificatórias e quebrou o recorde mundial na final com 47s38.
Petrucio Ferreira e Thomaz de Moraes, com bandeiras do Brasil, abraçam o marroquino — Foto: Alex Pantling/Getty Images
Gostaria de saber sobre todos os medalhistas brasileiros.
Aprenda a reconhecer as siglas das modalidades paralimpicas.