Maníaco da Torre é condenado a quase 42 anos de cadeia em seu quarto julgamento; ele é acusado da morte de seis mulheres

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Roneys Fon Firmino Gomes, o Maníaco da Torre, enfrenta seu quinto julgamento Foto: Arquivo

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O vendedor Roneys Fon Firmino Gomes, de 47 anos, conhecido como Maníaco da Torre e considerado o maior matador em série do Paraná, foi condenado nesta quarta-feira, 1º, a mais 31 anos e 11 meses de prisão pela morte de Roseli Maria de Souza em julho de 2014. Preso desde 2015, o Maníaco já cumpre 44 anos pelas mortes de outras duas mulheres e no próximo dia 9 estará novamente no banco dos réus para ser julgado pela morte de Mara Josiane Silva. Roneys é acusado pela morte de seis mulheres e suspeito de outros quatro homicídios.

O julgamento desta quarta-feira terminou por volta das 17h30, quando foi pronunciada a sentença. O advogado de defesa William Francis de Oliveira disse que entrará com um recurso de apelação por considerar a pena excessiva, comparando com as sentenças dos julgamentos anteriores de Roneys Fon.

O acusado foi preso em 2015, depois que um pedaço de um carro azul foi encontrado próximo ao corpo de Mara Josiane, debaixo de uma torre de alta tensão na Estrada Roseira, na região rural conhecida como Guerra. Na ocasião, imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos da Avenida Morangueira ajudaram os investigadores da Polícia Civil a refazer o caminho do veículo suspeito e chegou à casa de Roneys, na Vila Operária.

A polícia suspeitava que pelo menos seis mulheres teriam sido mortas pela mesma pessoa, pois havia características muito parecidas em todos os casos, como o fato de as vítimas serem garotas de programa, todas terem sido estranguladas e os corpos deixados ao lado de torres de alta tensão, o que deu ao assassino em série a alcunha de Maníaco da Torre.

Preso, Roneys assumiu seis assassinatos, mas a Polícia Civil ainda investiga outros quatro que podem ter sido praticados por ele. Uma semana atrás ele foi julgado pela morte de uma mulher não identificada, cujo corpo foi encontrado ao lado de uma torre na Estrada Roseira, mas, por falta de provas, acabou absolvido na acusação de homicídio, porém acabou condenado a 1 ano de prisão por ocultação de cadáver. Tanto a Promotoria quanto a defesa acharam o resultado um tanto quanto contraditório e pretendem entrar com recurso.

 

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