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Sema apresenta procedimentos fiscalizatórios de abatedouro de aves
A Secretaria de Meio Ambiente e Bem Estar Animal (Sema) apresentou em coletiva de imprensa, nesta quinta, 21, os procedimentos fiscalizatórios do Grupo GT Foods. A empresa foi autuada em R$ 2 milhões por não realizar a retirada periódica, em até 15 dias, de material proveniente da limpeza das lagoas de tratamento depositado em cavas nas proximidades do abatedouro de aves. O valor da multa é proporcional a área do material que é de 400 metros quadrados.
Esclarecemos que a autuação é resultado do monitoramento feito por semanas, que apurou o não cumprimento da retirada periódica do material depositado nas cavas, um dos itens da autorização do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), afirmou o secretário de Meio Ambiente e Bem Estar Animal, Marcos Zucoloto, lembrando que as cavas estão autorizadas a receber até 13 milhões de quilos.
Levantamento feito pela Sema constatou que as cavas estão a mais de 60 metros, fora da Área de Preservação Permanente (APP). Sobre o material, a Sema realizará testes laboratoriais para verificar se o lodo está dentro dos parâmetros preconizados pela legislação ambiental.
Mesmo que a empresa deva apresentar as análises do lodo, a Sema, por precaução, realizará ensaios para analisar o material orgânico, acrescentou a diretora da Sema, Juliane Kerkoff.
Durante um dos monitoramentos constatou-se a existência de tubulação acima do afluente do Ribeirão Bandeirantes. A empresa tem até cinco dias para retirar a tubulação que possui emendas suscetíveis de vazamento, explicou Zucoloto, acrescentando ainda o mesmo prazo para a apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) da obra, suspensão imediata de lançamento de resíduos provenientes das lagoas de tratamento, além da remoção de no máximo 15 dias para todos os resíduos depositados no local.
Sobre o mau cheiro, objeto de grande reclamação por parte da comunidade nos últimos meses e que motivaram a intensificação da fiscalização de possíveis responsáveis, o secretário de Meio Ambiente frisou que os resíduos do abatedouro não são a principal fonte do problema e que os trabalhos de identificação das causas continuam.
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Fonte: Prefeitura de Maringá – Arquivo
Jornal O Maringá







