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Pesquisas eleitorais no Brasil

Por Kim Rafael
10 de fevereiro de 2022

Eleições se aproximando e os políticos já estão quebrando seus porquinhos e reunindo suas economias para custear suas campanhas eleitorais. Calma! Estou sendo irônico, pois para quem tem um Fundo Eleitoral gordinho, não precisa quebrar porquinho. Engana-se quem pensa que os meios empregados para conquistar o eleitorado são apenas os tradicionais santinhos, banners, e chamadas na televisão ou no rádio. A bola da vez, agora, é outra. Estou falando delas, das pesquisas eleitoreiras. Essas sim têm sido a principal ferramenta para manipular a opinião pública e angariar votos para um determinado candidato. E tudo com o aval do Tribunal Superior Eleitoral.

A grande mídia (falo da militante) e setores da sociedade (os currais eleitorais) defendem que os institutos de pesquisa empregam metodologia científica para aferir a intenção de voto do eleitor e que, portanto, os resultados por eles obtidos refletem a realidade. Não há espaços para fraude, afirmam, mas apenas uma pequena margem de erro. Ouso discordar. A metodologia, a meu ver, é a do conchavo e da manipulação. Quem manda é o dinheiro.

E para ser mais claro e objetivo em minha exposição, quero apresentar algumas informações sobre a pesquisa eleitoreira encomendada pela ‘Genial Investimentos’ à ‘Quaest Pesquisa e Consultoria’. Aliás, para quem não sabe, aqui no Brasil, pesquisas de intenção de voto podem ser encomendadas por qualquer parte INTERESSADA, seja ela pessoa física ou jurídica, incluindo o próprio candidato.

Nesse caso, a Genial/Quest divulga ter feito duas mil entrevistas domiciliares em 120 cidades do país entre 6 e 9 de janeiro de 2022, com eleitores de 16 anos ou mais. O “levantamento” apresentou um resultado, no mínimo, tendencioso, pois apurou que 66% dos eleitores que conhecem Bolsonaro não votariam nele, com 18% dizendo que votariam e 12% que poderiam votar. Segundo a pesquisa, Doria tem a segunda maior rejeição do eleitorado que o conhece, com 60%, seguido de Moro, com 59%, Ciro Gomes, com 58%, Lula, com 43%. Simone Tebet tem a menor rejeição, com 19% entre os eleitores que a conhecem, mas apenas 3% disseram que poderiam votar nela.

A apuração colocou o ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança das intenções de voto à Presidência da República, com 45% das respostas, à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 23%.

E aí, será que os resultados obtidos refletem a realidade? Para responder a esse questionamento, sugiro saber um pouco mais sobre a Genial Investimentos, que encomendou a pesquisa. Trata-se de uma empresa que, recentemente, fez um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), através de um Termo de Compromisso, obrigando-se ao pagamento de mais de R$ 400 mil para encerrar um Processo Administrativo (PA). Vale destacar que a instauração do PA foi para apurar eventual descumprimento do regulamento do Fundo BRS IPCA Institucional FI Renda Fixa Crédito Privado (infração ao art. 65, XV, da Instrução CVM 409, vigente à época dos fatos). Problemas toda empresa tem, é claro, mas algumas contam com a benevolência do poder público para se verem livres de suas obrigações. Mas para que isso ocorra, primeiro têm que colocar um dos seus no poder.

Já a Quaest Pesquisa e Consultoria, tem como um de seus sócios-fundadores Felipe Nunes, o qual, conforme informações da Rede Social Linkedin, atuou como estrategista de várias campanhas eleitorais no país, inclusive da campanha do PT.

A meu ver, essas informações se mostram suficientes para viciar, e inquinar de parcialidade insanável a dita pesquisa. Eu não acredito nos resultados apresentados. O problema é que o TSE registrou a pesquisa, dando a ela validade e credibilidade para que seja amplamente divulgada pela mídia e utilizada pelos interessados para manipular a opinião pública.

O TSE, que na pessoa de seu presidente afirma ser o máximo defensor da democracia e do direito ao voto, deveria analisar com mais rigor as pesquisas de intenção de voto realizadas no Brasil antes de registrá-las. O problema não é só a Quaest. O que dizer do Data Falha? Esse último sim, de forma descarada, manipula dados a favor de seus apadrinhados.

Em quem acreditar, então? O jeito é os pré-candidatos prejudicados por essas pesquisas tendenciosas irem às ruas para sentir o apoio popular e tentar aferir, por si mesmos, as intenções de voto, divulgando-as em suas redes sociais. Só para esclarecer, estou me referindo às ruas do Brasil, e não da Europa. No exterior, quem gosta de ir é o ex-presidiário Lula, para se reunir com dois três militantes e socialistas que usam Iphone.

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