Todos nós, amantes da arte ou não, conhecemos ou já ouvimos falar de uma ou outra obra artística – seja ela uma pintura, um artefato da antiguidade, escultura, monumento arquitetônico, filme, etc. Mas o que a maioria das pessoas pouco conhece é a mais nova modalidade artística: a arte digital, que se destaca por ser produzida inteiramente no ambiente gráfico computacional. E esse novo campo vem movimentando muito dinheiro. Para se ter uma ideia, recentemente uma obra de arte digital de autoria do americano Mike Winkelman, mais conhecido como Bleepe, foi vendida em um leilão por cerca de R$ 387,5 milhões. O valor é um recorde para a nova categoria de arte, que tem chamado atenção nos últimos tempos pela sua veiculação à tecnologia NFT (Non-fungible token).
A arte digital contempla diversos tipos de criação, que vão desde simples postagens nas redes sociais a composições musicais, fotografias e ilustrações, etc. Ao serem comercializadas, elas vêm com um certificado de autenticidade criptografado. O valor que a obra de Winkelman atingiu fez do autor um dos três artistas vivos mais caros do mundo —os dois primeiros são Jeff Koons, que vendeu uma de suas esculturas metálicas que lembram balões em forma de animais por US$ 91,1 milhões em 2019; e David Hockney, conhecido por pinturas retratando piscinas, e que vendeu uma tela por US$ 90,3 milhões no ano anterior.
Cabe destacar que esta não é a primeira criação de Beeple a atingir um valor milionário. Outra produção, – um vídeo de apenas dez segundos – foi vendido na semana passada por US$ 6,6 milhões, ou quase R$ 37 milhões. No Instagram, Beeple escreveu que o recorde representava um “momento histórico”. “Eu realmente acredito que esse leilão representa o início de um novo capítulo da história da arte, da arte digital”, arrematou o milionário artista!