A procura por negócios imobiliários estão com procuras acima da média neste final e início de ano; um dos motivos é a volta das atividades presenciais nas negociações.
Silvio Iwata analisa que o primeiro e o último quadrimestre do ano geralmente apresentam aumento de 25% em locações de casas e apartamentos em Maringá. Só que dessa vez a expectativa é de superar essa média, em especial por causa da retomada das atividades no pós-pandemia.
Essa expectativa positiva, segundo o diretor da Imobiliária Silvio Iwata, também é sustentada pela constatação de que Maringá tem a maior taxa de locação do Paraná, com 50 mil famílias morando de aluguel, ou seja, 32% da população. Na região central do município esse percentual chega a 40%. Em Curitiba, por exemplo, a taxa é de 21% e no Brasil é de 18%. Os dados são de um estudo realizado este ano pela Brain Inteligência Estratégica, encomendado pelo Sebrae/PR e SindusCon-PR/Noroeste.
Na avaliação de Silvinho Iwata, essa significativa adesão à locação ocorre no município porque os moradores estão cada vez mais bem instruídos sobre educação financeira e, com isso, passam a ver o aluguel de forma positiva. “Ao fazer as contas tem quem opte pelo aluguel com o objetivo de deixar o capital liberado em algum investimento ou aplicado em negócios. Esse comportamento é benéfico para o setor porque abre oportunidade para investidores imobiliários e para construtoras que, inclusive, têm feito lançamentos condizentes com o que os locatários.
Por oferecer excelente qualidade de vida, Maringá tem obtido ateção especial de investidores de pequeno, médio e grande porte.