Consumido pela culpa, o jovem estudante Raskólnikov entra em parafuso e mergulha em seu drama psicológico ao longo da narrativa de “Crime e Castigo”, obra-prima escrita por Fiódor Dostoiévski (1821-1881), um dos maiores autores da literatura universal. Este russo pode ser lido sem restrição.
E é o que os participantes do Clube de Leitura Maringá mais tem feito nos últimos tempos. Afinal, eles vão trocar ideias sobre o livro de Dostoiévski neste sábado (4), das 9h30 às 12h, na Biblioteca Centro (av. Horácio Raccanello, 6.090). Todos estão convidados. Mais informações: (44) 3127-6083; ou WhatsApp (44) 3127-6080.
Quer saber mais sobre o livro, publicado originalmente em 1866? “Na obra, Raskólnikov, um rapaz retraído e orgulhoso, se sente esmagado pela pobreza. Ao mesmo tempo, acha que está destinado a um grande futuro e, desdenhoso da moralidade comum, julga ter plenos direitos para cometer um crime – o que fará de maneira implacável. Marco da análise psicológica na ficção, CRIME E CASTIGO é um testemunho eloquente da miséria, do alcoolismo e das condições degradantes que empurram para o abismo anônimos nas grandes cidades”, diz a Todavia, uma das editoras brasileiras que publica o romance em português (com tradução de Rubens Figueiredo).
Ou esta descrição da Editora 34, que também tem a sua edição (tradução de Paulo Bezerra): “Neste livro, Raskólnikov, um jovem estudante, pobre e desesperado, perambula pelas ruas de São Petersburgo até cometer um crime que tentará justificar por uma teoria: grandes homens, como César ou Napoleão, foram assassinos absolvidos pela História. Este ato desencadeia uma narrativa labiríntica que arrasta o leitor por becos, tabernas e pequenos cômodos, povoados de personagens que lutam para preservar sua dignidade contra as várias formas da tirania”.
Memória
O projeto Maringá Histórica, sob comando de Miguel Fernando, informa que mais de 84 mil documentos estarão à disposição dos maringaenses a partir do dia 27 de março. Este é o resultado de um ano de muito empenho da equipe do Maringá Histórica, que digitalizou, catalogou e indexou o acervo contido no Centro de Documentação Luiz Carlos Masson, da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim).
Memória 2
O projeto é contemplado com a Lei de Incentivo à Cultura. Patrocínio: Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. Apoio: Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim). Realização: Maringá Histórica, Ministério da Cultura e Governo Federal – Brasil: união e reconstrução.
Revista
A edição de março da Quatro Cinco Um traz o especial “A literatura em perigo”. A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie fala sobre liberdade de expressão, livros proibidos, censura social, lentes ideológicas e riscos à criatividade — o que estamos perdendo e o que já perdemos. Arte da capa: Stephen Voss.
Revista 2
A revista traz ainda um ensaio de Yuval Noah Harari sobre a guerra da Ucrânia, uma reportagem sobre a contação de histórias nas tabacarias de Cuba, uma reflexão sobre o exercício metafísico de ordenar livros segundo Roberto Calasso e textos sobre a literatura de mulheres, entre elas Margaret Atwood, Alba de Céspedes, Joan Didion, Elena Ferrante, Patti Smith e Olga Tokarczuk.
Revista 3
Há ainda textos sobre ocupações urbanas, lutos infinitos, a história das constituições, contos chineses centenários, a literatura infantojuvenil na Coreia do Sul, múltiplas versões de Exu e mais. A edição traz destacados 16 livros e um listão com 99 lançamentos em 21 áreas.
Jornalismo
O 8º Prêmio Sistema Fiep de Jornalismo divulgou nesta semana a lista dos trabalhos finalistas. São 15 selecionados entre 179 materiais concorrentes nesta edição, nas cinco categorias (Jornalismo Impresso, Reportagem de TV, Reportagem de Rádio, Fotojornalismo e Internet). Também serão concedidas outras seis premiações para jornalistas que se destacaram com a maior nota em cada uma das regiões do estado (Norte, Noroeste, Curitiba e RM, Campos Gerais e Centro, Oeste e Sudoeste). Confira a lista com os profissionais finalistas e seus trabalhos no site do prêmio: www.sistemafiep.org.br/premiodejornalismo
Jornalismo 2
A categoria mais concorrida este ano foi internet, com 61 trabalhos no páreo. Entre as regiões do estado, a Região Metropolitana de Curitiba teve a maior parte dos concorrentes, porém, esta também foi a edição com maior participação de profissionais do interior do estado. A solenidade de premiação deste ano está prevista para dia 4 de abril, em Curitiba.
Cândido
A complexidade da trajetória literária e pessoal do escritor Wilson Bueno (1949-2010) é o assunto da reportagem especial da nova edição do jornal Cândido, editado pela Biblioteca Pública do Paraná. Paranaense de Jaguapitã, com mais de 20 títulos publicados, Bueno acaba de ganhar uma reedição crítica e comemorativa de seu livro mais celebrado, “Mar Paraguayo”, lançado há 30 anos. Uma obra considerada inovadora em termos de linguagem e temática — e que tem estimulado releituras a partir de tópicos atuais como identidade de gênero, fronteiras latino-americanas e a questão indígena. Leia no site https://www.bpp.pr.gov.br/Candido
Emprego
O Festival de Teatro de Curitiba firmou pelo segundo ano consecutivo uma parceria com a Agência do Trabalhador da Cultura (ATC) para recrutamento de profissionais com interesse em trabalhar na 31ª edição do evento, que inicia no dia 27 de março. Os interessados podem se inscrever até 9 de março. As primeiras vagas são para pintores, eletricistas, marceneiros, carregadores, técnicos em alturas, montadores de móveis, montadores de estrutura e trabalhadores e trabalhadoras do teatro em geral. A informação é da Ag. Estadual de Notícias.
Emprego 2
Interessados e interessadas em concorrer às vagas devem em https://bit.ly/cadastrofestivaldeteatro, anexar o currículo geral ou artístico; link de fotos de trabalhos anteriores e preencher uma ficha cadastral. No ano passado, a ATC selecionou mais de 100 profissionais para trabalharem no Festival de Curitiba nas mais variadas funções. A expectativa é que este ano o número de trabalhadores recrutados pela agência seja ainda maior.
Exposição
Para quem está ou vai para São Paulo (SP), uma nova exposição, que entrou em cartaz no Cinesesc, na capital paulista, homenageia o cartunista e chargista Angeli e o cinema em stop motion, técnica de animação que é filmada quadro a quadro para simular o movimento. Para isso, o Cinesesc está apresentando réplicas, cenários, bonecos e até um set de filmagem, que foram utilizados na produção da premiada animação “Bob Cuspe, Nós Não Gostamos de Gente”, dirigido por Cesar Cabral.
Exposição 2
A ideia da exposição, chamada “A Arte da Animação Stop Motion”, é mostrar ao público a trabalhosa produção que é exigida para se criar um filme desse gênero, o que pode durar anos. A entrada na exposição é gratuita. Escolas e grupos também poderão visitá-la mediante agendamento prévio. Mais informações podem ser obtidas no site da exposição (https://www.sescsp.org.br/programacao/a-arte-da-animacao-stop-motion/).