Quantas vezes repetimos o mesmo discurso para a mesma pessoa e temos a impressão de nunca sermos entendidos. Outras vezes são nossos filhos que parecem serem incapazes de ouvir e obedecer a qualquer coisa que pedimos. Quantos casais já se separara porque um deles se sentia magoado por jamais ter se sentido ouvido e acolhido pelo parceiro(a)?
De forma geral, um dos obstáculos na comunicação, como já foi dito, são os julgamentos precipitados. Mal acabamos de ouvir e lá estamos querendo emitir opiniões sobre algo quem sequer tivemos tempo para processar. Não permitimos que outro fale. Talvez isso aconteça por medo de sermos criticados ou humilhados de alguma forma no final da conversa. Por isso, colocamos todo nosso arsenal de defesa em ação. Contudo é justamente essa defensiva que não nos permite ouvir e nos fazer ser ouvidos.
A CNV pode mudar todo o jeito de nos comunicarmos. Ela já existe a milhares de anos e foi usada por grandes seres da nossa história, como Jesus Cristo, Buda, Gandhi, Martin Luther King e Dalai Lama. E pode ser utilizada por qualquer um que queira ter uma vida mais equilibrada. Mesmo que consideremos nossa comunicação não-violenta, muitas vezes, o que e como falamos pode gerar mágoas e dores por gerações.