Um dos princípios básicos que carrego comigo é o de não dar ouvidos e de não acatar conselhos vindos de pessoas cujas vidas não refletem aquilo que propagam. Penso, em verdade, que não se trate propriamente de um princípio, mas de uma questão de coerência lógica: ora, como seguir conselho a respeito, por exemplo, de como manter matrimônio de uma pessoa divorciada? Não faz o menor sentido.
Enquanto estudante, seja nos anos iniciais, seja no ensino médio, sempre fui alvo de doutrinação por parte de meus professores, os quais, quase que unanimemente, apresentavam Karl Marx como sendo uma pessoa quase que angelical, um ‘deus’. Ainda há quem acredite que esse tal seja alguém tão ou mais importante quanto Jesus… Que piada.
O que me chama atenção na trajetória de Marx não é o que ele falava, afinal, como diz o ditado, ‘falar até papagaio fala’, mas como vivia. Os frutos produzidos em sua vida pessoal bem demonstram que não passava de um mero sujeito que desejava transformar o mundo, mas que não conseguia fazer isso em sua própria realidade diária.
Marx, que abominava herança, vivia dela, aguardando ansiosamente a morte de parentes para conseguir uma boquinha e manter a pose. O ‘filósofo’ era pomposo, metido, posava de bom moço, mas dentro de casa, com os filhos, era agente do caos, havendo notícia de que causava a insônia, fome e até morte dos filhos, devido à falta ter o que comer. Pois o rapaz Marx não gostava de trabalhar.
Karl Marx tinha 7 filhos, na verdade, eram 8, pois o oitavo foi ‘lançado fora’, devido à concepção ter sido fora do casamento com a governanta de sua casa. Aliás, quem auxiliou Marx a se ‘desfazer’ de seu filho foi Friedrich Engels, que acabou criando a criança.
Os quatro primeiros filhos de Marx morreram de fome, pois, ao que parece, o autor das teorias miseráveis quis comprovar empiricamente que o trabalho nada de bom promove ao indivíduo, sacrificando a vida de seus próprios filhos em prol dessa revolução de gabinete.
Já com relação aos outros 3 filhos, na verdade, eram filhas, a única que não teve escolha da morte foi a Jenny, que faleceu de câncer. As outras duas, no entanto, suicidaram-se. E ainda há quem defenda este tal sujeito.
Mas esse endeusamento de pessoas cujas vidas promoveram somente morte e destruição não é coisa de antigamente. Hoje, se formos ao cinema, veremos em cartaz o filme ‘Marighella’, dirigido por Wagner Moura, que narra a brilhante (só que não) biografia desse bandido.
Afinal, quem foi Marighella?
Caro leito, Marighella é o autor do ‘Manual do Guerrilheiro Urbano’, onde ensina os seus asseclas a como matar um soldado, assaltar bancos, expropriar terras, executar e sequestrar pessoas.
Para que fique claro sobre o que estamos falando, confira esse trechinho extraído dessa ‘obra’, que está disponível em PDF na internet: “É necessário que todo guerrilheiro urbano tenha em mente que somente poderá sobreviver se está disposto a matar os policiais e todos aqueles dedicados à repressão, e se está verdadeiramente dedicado a expropriar a riqueza dos grandes capitalistas, dos latifundiários, e dos imperialistas”.
Revoltante, não é? Agora o ‘grande’ Wagner Moura está sendo ovacionado pela imprensa militante, comparecendo até ao Roda Viva para falar de um sujeito que promoveu o caos e a desordem em sua época, o que inclusive ensejou sua execução.
Episódio engraçado foi ver o tal diretor no assentamento dos “Sem Terra” (prefiro chama-los de ‘sem-vergonha’) comendo marmitinha com camarão. Nada mal, não é? Para quem luta tanto pela igualdade e pela reforma agrária comendo camarãozinho enquanto milhares estão passando fome. Acho um pouco paradoxal, mas tudo bem, coerência não é o forte desse pessoal. Camarão para mim, ovo pra você.
E é assim que a esquerda atua, elegendo para si ‘deuses’ cujas vidas não refletem qualquer comprometimento com valores básicos, como o respeito às autoridades, à vida, à moralidade e ao trabalho. Fazer arruaça, pregar a aniquilação do Estado, depredar patrimônio público e privado é fácil, agora quero ver ser pai de família, educar seus filhos, TRABALHAR. Isso não fazem.
Mesmo assim, são adorados e cultuados por um bando de ignorantes, que vivem num mundo ideal, onde por um lado pregam amor e solidariedade a todos, mas por outro, defendem a morte e aniquilação de quem pensa diferente.
É essa a esquerda brasileira. Uma vergonha. Hipocrisia.