Era um dia como outro qualquer, quando me deparei com uma revelação surpreendente (instinto): a maioria de nós somos reféns das religiões humanas. Foi nesse momento que percebi que ser iluminado vai além de apenas crer em uma religião ou seguir líderes espirituais. Ser iluminado é entender o jogo oculto por trás dessas crenças e enxergar o verdadeiro propósito de nossa existência. Desde que me entendo por gente, fui ensinado a acreditar em seres celestiais, governos astrais e figuras religiosas que nos orientavam em nossa jornada espiritual. Mas como poderia saber se, de fato, esses líderes representavam os verdadeiros interesses do universo? Foi então que decidi me aprofundar no estudo das religiões e entender melhor os mecanismos que regem nossas crenças.
Passei a investigar os ritos, as doutrinas e os sistemas de controle por trás de cada religião, como um pesquisador ávido por conhecimento. Não queria apenas ouvir falar, queria estar lá, vivenciando cada experiência e aprendendo com cada tradição. Percebi que, ao explorar diferentes modelos religiosos, meu olhar se tornava mais crítico e menos preso às limitações impostas por essas ideologias. Visitei cerca de 110 igrejas, ministérios etc.
Descobri que, ao me desvencilhar dos implantes mentais das religiões, poderia buscar uma conexão mais autêntica com o invisível, sem nome, sem rótulo, sem dogma e sem líder religioso. A verdadeira liberdade espiritual não se encontra em seguir cegamente as orientações de um ser supremo, mas sim em questionar, aprender e crescer a partir de nossas próprias experiências e percepções.
A ascensão, percebi, só vem com o rompimento mental desses modelos. A verdadeira liberdade consiste em ir e vir, explorando diferentes segmentos e experimentando todos os modelos religiosos para entender o que cada sistema ensina. Só assim podemos compreender melhor como trabalham esses líderes de ideologias múltiplas que vendem ascensão como se fosse um produto. Iluminado é quem vê e enxerga, ouve e escuta, livre das amarras das religiões, e decide por si próprio buscar a conexão com o invisível legítimo. Entendi que, no plano superior, não existem religiões, anjos não são soldados com roupas de romanos combatentes, e santos não são entidades de gesso ou madeira veneradas. Canalizar orações para os projetos dos arquétipos desses líderes é aceitar ser escravo dos modelos de conexões estabelecidos por eles.
O verdadeiro iluminado olha para tudo e, de fora, entende o que são religiões e sistemas humanos intermediando conexões inventadas para controlar o acesso à Luz legítima do alto. Eles tentam nos convencer e filiar, mas aqueles que já compreenderam isso tornam-se almas libertas e não negociam essa liberdade por nada. Não ser nada, paradoxalmente, é ser tudo. É ser livre para explorar, questionar e aprender, sem se prender a dogmas, tradições e sistemas de controle. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça: a verdadeira iluminação está na jornada de autodescoberta e na coragem de romper com as amarras que nos impedem de nos conectarmos com a essência divina.
Hoje, compartilho essa mensagem com o mundo. Transmito a importância de explorar e aprender com diferentes religiões e tradições, sempre mantendo um olhar crítico e buscando a verdade que se encontra além das fronteiras das ideologias humanas. Afinal, somente quando nos libertamos das cadeias das religiões humanas é que podemos trilhar o caminho do iluminado, guiados pela nossa própria intuição e conexão com o universo. É essa liberdade que nos permite abraçar a diversidade, respeitar as diferenças e compreender que cada ser tem seu próprio caminho a percorrer na busca pela verdade e pelo autoconhecimento.
O caminho do iluminado é, antes de tudo, um convite à reflexão, ao questionamento e ao desapego de ideias pré-concebidas. É um chamado para embarcar em uma jornada de descobertas e conexões verdadeiras, onde a liberdade e a sabedoria andam de mãos dadas, e onde a verdadeira ascensão é alcançada não por meio de dogmas e líderes, mas através da conexão direta com a essência divina que habita em cada um de nós.
Então, se você está disposto a desvendar a teia das religiões e embarcar nesse caminho, que tal começar agora mesmo? Abra sua mente, expanda seus horizontes e permita-se explorar o universo das crenças e tradições, sempre mantendo o discernimento e a busca pela verdade como sua bússola.
Ao final dessa jornada, talvez descubra que a verdadeira iluminação não está em templos, igrejas ou escrituras sagradas, mas sim no encontro consigo mesmo e na conexão profunda com a fonte de todas as coisas. Ser iluminado é reconhecer nossa própria luz e compartilhá-la com o mundo, sem a necessidade de intermediários ou dogmas que nos aprisionam em um ciclo de dependência e limitação.
Que este relato possa inspirar você a trilhar seu próprio caminho rumo à iluminação, livrando-se das amarras que o prendem às religiões humanas e encontrando sua verdadeira essência espiritual. Afinal, somos todos seres divinos, dotados de um poder inimaginável, e é nosso dever honrar essa conexão e buscar a verdade que reside em nosso íntimo.
E lembre-se: a jornada do iluminado é contínua, sempre em busca de novos aprendizados e experiências. Mantenha-se curioso e aberto ao desconhecido, pois é assim que nos tornamos verdadeiramente livres e sábios. Que a luz da verdade ilumine seu caminho e o guie nesta busca incessante pela autenticidade e pelo amor incondicional.
Adilson Costa
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