O álcool é considerado droga pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No compêndio de Psiquiatria, que é a Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica, escrito pelos médicos psiquiatras Harold I. Kaplan, Benjamin J. Sadock e Jack A. Grebb, em 1997, 7ª edição, alcoolismo responde ao Cid 10 -1993.
O ALCOOLISMO É
Considerado a doença do comportamento repetitivo, compulsivo, de ingerir bebidas alcoólicas sem limites. De maneira a interferir em vários aspectos da vida, como saúde, relacionamentos, profissão e outros.
SEU USO INADEQUADO
Geralmente gera graves consequências, tanto a nível orgânico como psicológico e social.
O hábito de consumir bebidas alcoólicas é tão antigo quanto a humanidade. Diz a Bíblia que Noé plantou vinha e, tendo bebido seu vinho… embriagou- se (Gen.9-20;21).
A mitologia criou o Deus do vinho: Baco, Dionísio e, ou Liber. Historicamente, eles acreditavam que no estado de semi-inconsciência, saiam de si pelo processo do êxtase e superavam a condição humana e, conquistavam a espontaneidade. Sensação essa que os seres humanos não conseguiam experimentar.
Logo, acreditavam que estarem “entusiasmados” ou sob o efeito do álcool era ter um Deus dentro de si.
A LOUCURA
As pessoas acreditavam que a loucura era sagrada e a possessão era algo divino. Acreditavam ainda que, nesse estágio de agitação incontrolável, orgia, era que acontecia a comunhão com Deus. Pra eles, era o momento da transformação.
O álcool é a única droga comum a todas as civilizações.
A PRODUÇÃO DO VINHO
Começa no período Neolítico há 8.500 anos antes de Cristo. A cerveja há 1.500 anos antes de Cristo.
A partir do século XX, o alcoolismo seguiu sendo considerado uma doença orgânica. Porém, antes chegou a ser considerado uma concepção MORAL pelos místicos – religiosos e genético bioquímicos.
O fenômeno alcoolismo se manifesta como: físico, psicológico, social e espiritual, causada pela ingestão “exagerada” de álcool.
DEPOIS DE MUITAS PESQUISAS
Vários autores e pesquisadores chegaram à conclusão de que Alcoolismo é uma doença, isso só em 1996. O que divide opiniões até hoje tanto na área da saúde como área social.
É uma doença multifacetada e de difícil diagnóstico, que se estabelece lentamente, misturado a vários fatores, hábitos e comportamentos.
Quem a detém, tem a falsa crença de que o álcool liberta do sofrimento físico, psicológico e social. E que “ele” transforma a vida real na vida ideal ou desejada. Que ele traz amigos, dinheiro e felicidade.
AS PESSOAS MAIS PROPENSAS
Algumas personalidades são mais propensas a ficarem dependentes do álcool. São vários as probabilidades, mas as mais comuns são aquelas que o usam como fuga de problemas, stress e depressão.
HIPÓTESES
São geralmente pessoas com “defeitos” estruturais na personalidade como:
Fraqueza do ego, baixa autoestima, oralidade, passividade, insegurança, introspecção, e que tem em comum a solidão e a desesperança.
É uma doença que contamina as relações sociais, contagia todos que convivem com o alcoolista. Traz várias complicações psiquiatras, muito sofrimento e desesperança.
CURA
A cura propriamente dita, não existe ainda até os dias de hoje. Porém, existem maneiras que a pessoa pode ficar sóbria e voltar a ter um bom convívio em áreas da vida, antes destruídas.
Mas, pra isso, se faz necessário o acompanhamento de um profissional especialista na área (dependência química), podendo ser um psicólogo, ou um padre, pastor ou médico.