Em grande mutirão regional de combate à dengue realizado na última sexta-feira, 7, e sábado, 8, as cidades da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), incluindo Maringá, fizeram uma limpeza geral e conjunta para reduzir o avanço da doença, que pode registrar pico de casos entre o final de fevereiro e início de março.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) de acordo com o Gabinete da Reitoria (GRE) está realizando várias ações preventivas. No câmpus sede da UEM, a iniciativa foi iniciada há alguns dias com serviços de roçada, podas de árvores e retirada de galhos, a meta é atingir 100% das áreas verdes nas próximas duas semanas. Para garantir a manutenção contínua dos espaços, o câmpus foi dividido em quatro áreas geográficas, que passam a ser monitoradas regularmente. A limpeza e o controle da vegetação são medidas essenciais para eliminar criadouros do mosquito, reduzindo os riscos de proliferação da dengue dentro da universidade.
Ações no HUM
O Hospital Universitário de Maringá (HUM) também participa do mutirão por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH), coordenado pela enfermeira Mariluci Labegalini, e pelo Comitê de Gestão Ambiental do HU, presidido pela assessora especial na Gestão de Inovação e Saúde Digital, Heloísa Machado.
Segundo Mariluci, serão feitas ações de divulgação do agravo à comunidade interna, com a exibição de vídeos institucionais, feitos pela Prefeitura Municipal de Maringá, em TV nos setores e banners que serão espalhados pelo Hospital.
Os seguidores da página do HU no Instagram poderão participar de um sorteio de cinco camisetas do NVEH. Para participar, os interessados devem acessar um QR Code, disponível nos materiais da campanha. O sorteio ocorrerá no dia 17 de fevereiro de 2025 e o resultado será divulgado no Instagram do HU.
Além dessas ações, o HU está ofertando capacitações aos servidores da área da Saúde. O treinamento é ministrado pelos profissionais do NVEH e compreende um curso rápido de manejo clínico e laboratorial da dengue, que se agigantou no Brasil passando a ocupar parte dos leitos de unidades básicas e complexas durante o ano.
Segundo o diretor médico do Hospital Universitário, Enio Teixeira Molina Filho, o Hospital reafirma seu compromisso com a saúde pública ao se engajar no mutirão. “Sabemos que a doença deixou de ser sazonal e passou a representar um desafio contínuo para os serviços de saúde, exigindo ações integradas e permanentes. Como instituição de referência, o HU não apenas trata os pacientes acometidos pela doença, mas também tem um papel fundamental na prevenção e educação em saúde”, completou o diretor.
Além das ações de campo, a UEM disponibilizou, desde o dia 31 de janeiro, o serviço Parque Ecológico Online, acessível pelo site cpr.uem.br/parque/. A ferramenta digital permite que a comunidade acadêmica e servidores relatem situações que exijam atenção imediata, como acúmulo de água parada ou necessidade de manutenção emergencial.