Dia dos avós: Um amor e carinho sem explicação

Nesta segunda, 26, é celebrado esta data no Brasil. Mesmo em meio a uma pandemia, o amor não se arrefece

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Não só no Brasil, mas em muitos países do mundo é celebrado esta data tão memorável que é o Dia dos Avós! Há quem possa falar que é somente mais um dia, como outros, criado para alavancar o comércio. Mas, se você é um neto(a) que amam os bons velhinhos assim como eu, vai entender que não é nada disso. Tudo é diferente e o amor é sem igual. A experiência do novo fez você vivenciar coisas novas, sonhar o que nunca tinha sonhado, viver o que nunca tinha vivido. Quer saber ou adivinhar se alguém se tornou avô ou avó?  Não é tarefa difícil. É só olhar para o brilho dos olhos, apalpar os sentimentos visíveis, palavras, colher o encanto das referências aos netos. Aí não terá dúvidas sobre quem está falando.

Ser avô ou avó é ser dono de um amor maior, de um carinho que não conhece limitações, de uma alegria que rejuvenesce o coração. São sempre eles que acalmam nossos problemas, as dúvidas mais persistentes, as questões preocupantes. E são também eles que nos beijam e acariciam como ninguém. A eles, um abraço eterno e quente, uma palavra de agradecimento, um sorriso permanente.

Ser avó e avô é uma alegria impossível de descrever por palavras. FOTO-REPRODUÇÃO

Claro, eu como mero escritor não poderia me intrometer e falar na primeira pessoa, mas preciso dizer o quão importante os meus avós são pra mim, em especial meu grande avô Seo Jonas, ou como na cidade todos o conhecem como “Jonas Leiteiro”, por trabalhar anos levando leite para a vizinhança. Quando eu tinha exatamente oito anos de idade, morando em Icaraíma, uma cidade pacata do Paraná, quebrei meu braço, pulando a escada de olho fechado. Era um menino, inocente, que só queria saber de brincar. Mas qual é o ponto que eu quero chegar? Criança brinca, faz bagunça, agita, mas em todos os momentos que fiquei com gesso no braço, meu avô esteve presente e dormia comigo para eu não dormir em cima do braço enfaixado e para não inchar a mão, pois é foram dias difíceis.

Pois bem, não há manual que ensine a arte e a ciência de ser avô, de ser avó, eles simplesmente amam e em dobro. Descobre-se, então, que ser bobo/boba não é pejorativo quando se é avô/avó (ah! é verdade: alguns são até mais do que os outros, mas não cultivam sentimento de culpa por causa disso!).

É preciso dizer: há avós sérios, carrancudos, sovinas, impacientes, chatos. A vida permite que assim sejam para mostrar que o mundo é mundo até no mundo dos avós!  Meus avós paternos sempre mostraram o mais belo do mundo e me ensinaram que na vida é preciso ter um coração bondoso que o resto tudo se transforma.

Hoje, morando aproximadamente 219 quilômetros, três horas e meia de viagem, percebo o quão bom é reencontra-los e sentir que nada mudou. Mesmo que os netos voem para bem longe, eles estão lá torcendo sempre e querendo o nosso bem.

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