Possivelmente todo fã de rock já memorizou que 13 de julho é o Dia Mundial do Rock, porém, o que nem todos sabem, é que a comemoração, embora que seja “Mundial”, só ocorre no Brasil.
Maringá em 2018 foi a primeira cidade do Paraná a ter uma lei que determina o Dia Municipal do Rock. Ronaldo Marques de Oliveira é presidente da Associação Cultural Rock do Paraná, que surgiu há apenas três meses. Foi ele quem solicitou à Câmara de Maringá para ter o Dia Municipal do Rock.
Para ele, o projeto de lei dentro da Cidade Canção é importante, pois o município é um dos maiores vertentes culturais de rock do Paraná e do Brasil. “Quando é criado uma lei, você agrega as pessoas que amam esse estilo musical”, diz. Ainda segundo o presidente, a partir da lei, é dado sustentabilidade para os apreciadores. “Isso ajuda muito para as autoridades do nosso município entenderem que o rock é um estilo musical. É como eu falo sempre, é o maior estilo musical do universo. Com o Dia Municipal do Rock, é expandido a percepção para grandes shows e festivais, que geram renda.”
Antes da pandemia, foi realizado shows com dez bandas locais, que tocaram gratuitamente na praça Renato Celidônio, ao lado da prefeitura.
Cianorte e Cascavel
Na última sexta-feira (9), Cianorte tornou-se a segunda cidade do Estado a ter o Dia Municipal do Rock no calendário de comemorações do município. Ontem, Cascavel também aderiu o projeto de lei. Conforme o presidente da Associação Cultural Rock do Paraná, Ronaldo Marques de Oliveira, diante dessas datas é possível priorizar as atividades do estilo musical e o músico em todos os âmbitos.
Renata Andrienco da Silva Zanin é analista fiscal e diretora estadual feminino da Associação Cultural Rock do Paraná. Para ela, no rock, desde muitos anos existiram mulheres talentosas, e que mesmo sendo aceitas no mundo artístico, ainda sofreram muita discriminação. “Nunca houve encorajamento para que mulheres tocassem ou cantassem rock. Nos últimos anos, alcançamos lugares que por anos não eram permitidos.
Essa luta vem de anos e não irá acabar tão cedo”, afirma.
“Acredito que o diretório feminino da ACRP, está aí para descobrir, buscar e incentivar mais talentos femininos no rock. Meu compromisso dentro do diretório feminino é destacar e exaltar a grande importância e influência que as mulheres sempre tiveram no cenário do rock nacional e internacional ao longo de décadas e a ACRP quer contribuir com as bandas de formação femininas.”