Autor do premiado “Nihonjin”, o escritor maringaense Oscar Nakasato, que já venceu o prestigiado Prêmio Jabuti, participou do bate-papo sobre seu mais novo romance “Ojiichan” (lançado em 9 de setembro), ao final da tarde deste sábado, 14 de setembro, no auditório Capitu do Teatro Calil Haddad.
A atração, com mediação do escritor, tradutor e professor Luigi Ricciardi, faz parte da programação da 11ª edição da Festa Literária Internacional de Maringá (Flim), cujo encerramento será no domingo, 15.
Publicado pela Fósforo, uma editora ainda nova no mercado com catálogo respeitável, “Ojiichan” (168 páginas, capa de Denise Yui) é o terceiro romance na carreira literária de Nakasato, professor do campus Apucarana da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
O título do livro significa “vovô” e retrata a vida do personagem Satoshi a partir do seu aniversário de 70 anos. A aposentadoria compulsória do colégio onde ele lecionou por décadas é o primeiro dos eventos que o obrigam a confrontar as muitas faces da velhice.
Durante o encontro no Capitu, o autor maringaense detalhou o processo de composição do novo livro e ainda voltou a “Nihonjin”, a partir de uma pergunta da plateia.
Aliás, essa narrativa vencedora do Jabuti em 2012 e dos prêmios Benvirá de Literatura (2011) e Nikkei, vai ganhar uma nova edição em 2025 pela Fósforo. “Nihonjin” está esgotadíssimo e hoje é encontrado apenas em sebos e bibliotecas.
Oscar Nakasato nasceu em Maringá em 1963. Doutor em literatura brasileira, é autor da tese “Imagens da integração e da dualidade: personagens nipo-brasileiros na ficção” (Blucher, 2010). Foi colaborador do caderno Ilustrada da Folha de S.Paulo, com resenhas críticas acerca da literatura japonesa.
A seguir, mais registros do bate-papo na Flim (Fotos: Cristiano Martinez):