Associação comercial de Maringá (ACIM)

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Foto: Michel Felippe Soares/ ACIM

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Maringá tem o cooperativismo e o associativismo fortes desde a fundação da cidade, quando a companhia colonizadora Melhoramentos Norte do Paraná vendeu pequenos lotes para os pioneiros. Com a falta de infraestrutura, foi preciso união para superar as adversidades, sobreviver e lutar por investimentos. Desde então essa fórmula se repete.

De acordo com o presidente da Associação comercial e empresarial de Maringá (ACIM), Michel Felippe Soares, a cidade possui cooperativas e associativas fortes, cujo trabalho está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento regional. Além de gerarem empregos, impostos e investimentos, as cooperativas proporcionam condições mais justas para os seus cooperados em produtos e serviços, além de oferecerem a distribuição dos resultados e a participação nas decisões da gestão. “É um modelo fantástico”, afirma.

Soares destaca o Programa Empreender que une pequenos empresários do mesmo segmento ou com os mesmos interesses, sendo considerado o maior do gênero da América Latina, que conta com quase 70 núcleos e mil empresários. Os participantes desses núcleos deixam de se ver como concorrentes, passando a trabalhar como parceiros, pois discutem as “dores” do setor, como capacitação, tributação, centrais de compra e divulgação, encontrando soluções em conjunto, com o acompanhamento gratuito de um consultor custeado pela ACIM. E quando o setor se desenvolve, todos saem ganhando.

“Tenho o maior orgulho de presidir a ACIM. Meu avô foi um dos primeiros associados e minha mãe presidiu a ACIM Mulher, que é o conselho de mulheres empresárias. Fui presidente do Copejem, que é o Conselho Jovem Empresário, onde aliás conheci minha esposa, e também acompanhei por muitos anos o trabalho do programa Empreender”, revela Michel Felippe Soares, que está na segunda gestão, presidindo a entidade desde 2018.

A ACIM tem uma contribuição sólida ao desenvolvimento não apenas dos negócios, mas regional. Agora, durante a pandemia, a entidade além de ter ajudado as empresas a conseguir crédito para capital de giro e dialogar com o poder público para flexibilizar o funcionamento das empresas, investiu mais de R$ 3 milhões na saúde pública em que foram doados respiradores, monitores, máscaras e outros equipamentos para os hospitais públicos. “Baixos índices de criminalidade, serviços de educação e saúde diferenciados ajudam a atrair investimentos, contribuem com um ambiente sadio de negócios, mas também traz qualidade de vida e benefícios para a população, aumentando a geração de renda. Por isso, o desenvolvimento local é tão importante para a Associação comercial”, ressalta Soares.

E segundo ele, Maringá faz jus ao título de capital nacional do associativismo, pois é um modelo justo, que gera renda, emprego, inovação e condições diferenciadas. Acreditando neste modelo, a ACIM criou a Coer, uma cooperativa para ajudar a reduzir os custos com energia para empresas de qualquer porte ou segmento. E também fundou o Sicoob Metropolitano, cooperativa de crédito que oferece os mesmos produtos e serviços de uma instituição financeira, mas que investe em programas sociais e tem um olhar diferenciado para o desenvolvimento da comunidade. Não há dúvidas de que as cooperativas foram alicerces para o desenvolvimento de Maringá e região, e ainda deverão continuar sendo, porque é um modelo excelente.

*Obs: atualmente a ACIM possui cerca de 4,5 mil associados, oferecendo soluções para ajudar os empreendedores com consultas de crédito, cursos, palestras, acesso a crédito, programa de inovação, conhecimento, entre outros. Alguns são gratuitos ou com custos acessíveis.

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