A região de Maringá conta com o maior índice de otimismo de seus comerciantes no Paraná para o 2º semestre de 2024: 41,8%. O número é da Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e pelo Sebrae/PR.
Esse levantamento foi divulgado nesta terça-feira, 16 de julho, Dia do Comerciante. O resultado maringaense está acima da média estadual, em que 37,2% dos empresários do setor terciário possuem expectativas favoráveis para o restante do ano, mesmo percentual registrado no 1º semestre. Somam-se a eles outros 30,1% de empreendedores que acreditam na estabilidade de seus negócios.
Além de Maringá, o Oeste também tem alto índice: 41,2%. Na sequência vêm as regiões de Ponta Grossa, com 37,5%, Londrina (35,8%), Curitiba e Região Metropolitana (35,5%) e, por último, Sudoeste, com 29,7%.
No cenário paranaense, apenas 15,7% dos entrevistados possuem expectativas desfavoráveis e 17% não definiram uma posição.
O turismo destaca-se pelo maior nível de otimismo, com 54,7% dos empresários atuantes neste ramo com projeções positivas, um aumento de 21,4 pontos percentuais em relação ao primeiro semestre do ano, refletindo o bom desempenho do setor. De janeiro a abril de 2024, o turismo no Paraná cresceu 5,3%, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No setor de serviços, 35,5% dos empresários têm expectativas favoráveis, ante 43,9% no semestre passado. Entre os comerciantes, 33,9% esperam aumento no faturamento, comparado a 31,9% no semestre anterior.
Investimentos
O percentual de empresários que pretendem investir baixou de 42,1% no 1º semestre para 34,4% nos próximos meses. As áreas contempladas serão máquinas e equipamentos, reforma e modernização das instalações, propaganda e marketing, nova linha de produtos/serviços e capacitação da equipe.
Na comparação com o semestre anterior, houve mudança no direcionamento dos investimentos, com elevação nos aportes em capital de giro, nova linha de produtos/serviços e informática.
“Embora a disposição de promover investimentos tenha reduzido, a maior intenção de adquirir máquinas e equipamentos cria possibilidades de implementar inovações nos negócios”, avalia o coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR.
Quadro funcional
Refletindo o bom momento de geração de empregos no Paraná, 77% dos empresários manterão ou ampliarão o quadro funcional neste 2º semestre, ante 76,6% no 1º semestre.
Principais dificuldades
As principais dificuldades a serem enfrentadas no segundo semestre, relatadas pelos empresários paranaenses são instabilidade política (33,9%), carga tributária (32,4%), clientes descapitalizados (31,9%), instabilidade econômica (29,8%) e falta de mão de obra qualificada (27,8%).