Em 12 meses, preço da cebola sobe 105,94% em Maringá

Imagem meramente ilustrativa (crédito: Freepik)

No período de 12 meses, a inflação em Maringá já está em 2,72%, conforme o Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR-Alimentos e Bebidas) do Estado do Paraná, que é aferido mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). No acumulado de 2024, de janeiro a abril, o percentual bate em 5,10%.

De todos os produtos pesquisados, a cebola é aquele que teve a maior alta de preços no período de março/2023 a abril/2024 na Cidade Canção. Segundo o IPR, incríveis 105,94%. Logo atrás, o alho, com +81,70; e, fechando o “top 3”, a laranja pera (+63,16%).

No contexto estadual, conforme o indicador do Ipardes, as maiores variações acumuladas nos últimos 12 meses foram a cebola, a laranja pera e o alho com reajustes de 92,59%, 63,11% e 58,83%, respectivamente. Exatamente os mesmos itens no mercado maringaense.

Regionalmente, a cebola sofreu acréscimo de 107,06% em Londrina, de 105,94% em Maringá, de 95,91% em Ponta Grossa, de 95,47% em Curitiba, de 82,57% em Cascavel e de 71,18% em Foz do Iguaçu.

Quedas

Do outro lado, as maiores quedas na Cidade Canção se concentraram em três produtos nesse período de 12 meses: farinha de trigo, -20,09%; óleo de soja, -19,15%; e margarina, -12,02%.

Curiosamente, os mesmos alimentos na esfera paranaense: óleo de soja (-17,42%), farinha de trigo (-14,35%) e margarina (-11,79%). Entre as cidades pesquisadas, a queda acumulada do óleo de soja em Curitiba foi de 20,92%, na sequência vieram Maringá (-19,15%), Ponta Grossa (-18,64%), Cascavel (-17,98%), Foz do Iguaçu (-15,74%) e Londrina (-11,80%).

Metodologia

O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas), composto por 35 produtos, e de abrangência para o Paraná e os municípios de Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Os preços para o cálculo do índice são extraídos das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFCe) emitidas por estabelecimentos comerciais e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.

A composição da cesta de produtos reflete o padrão de consumo de famílias com renda entre 1 a 40 salários mínimos, retratado pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE de 2018.

Para o cálculo do IPR – Alimentos e Bebidas são utilizados, aproximadamente, 382 mil registros de notas fiscais eletrônica ao consumidor (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais, distribuídos por seis municípios polos do Estado do Paraná.

LEIA MAIS

Alho e cebola pesam na inflação registrada de 0,79% em Maringá no mês de abril

Sair da versão mobile