Uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho maringaense. Assim, pode ser definida a Feira de Empregabilidade para Migrantes, que ocorrerá nesta quinta-feira, 4 de julho, no piso superior do Terminal Urbano.
A atividade será das 8h às 12h, reunindo oito empresas e mais de 160 vagas de emprego, destinadas a migrantes e refugiados.
Segundo o secretário de Juventude, Cidadania e Migrantes, Anderson Carrard, a expectativa é do trabalhador/trabalhadora saíram empregados ou com entrevista marcada. “Esse é o compromisso com as empresas: de que encontrando as pessoas com a vaga de emprego com o perfil desejado, também com a qualificação desejada, com certeza muitos sairão dali já empregados”, diz, em entrevista ao jornal O Maringá.
Por exemplo, no mutirão de 2023 um dos trabalhadores conseguiu vaga no mercado e está até hoje no mesmo emprego, tendo inclusive subido de cargo. “É muito frutífera essa parceria que a gente faz pelo mutirão”, destaca o secretário, acrescentando que na edição desta quinta-feira haverá parceria com Coca-Cola, Ambev, GTFoods, Atacadão e supermercado Amigão. Mas outras empresas poderão participar, bastando chegar ao segundo piso do Terminal durante o evento.
Aliás, a parceria é feita com empresas que possuem as vagas que se encaixam no perfil com maior demanda entre os migrantes.
Instituições parceiras
Além das empresas, a Feira de Empregabilidade para Migrantes terá cursos e workshops para qualificar o trabalhador, como, por exemplo, confeccionar currículos.
“Estaremos lá também com a Secretaria da Mulher, oferecendo inscrições para cursos, qualificação para as mulheres. Cursos também de qualificação para inserção no mercado de trabalho. E também as empresas com as vagas de início imediato”, explica Anderson Carrard.
No dia, haverá um pessoal ajudando na confecção de currículos. É importante levar esse documento, mas quem não o tiver poderá fazer workshops para confecção desse material. E mais conteúdo de como se portar durante uma entrevista de emprego.
“Além das vagas de empregos, damos esse suporte para que os migrantes possam atingir o objetivo de buscar uma colocação de emprego”.
O mutirão é feito pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Juventude, Cidadania e Migrantes, Secretaria da Mulher e da Agência do Trabalhador de Maringá, em parceria com Instituto Sendas, Instituto Ethnos Brasil, Cáritas Arquidiocesana de Maringá, Abuna, Associação Haitiana no Estado do Paraná e Pastoral do Migrante. A iniciativa tem a chancela da Organização Internacional para as Migrações (OIM), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU).
Origem
Anderson Carrard conta que, dentro da Secretaria de Juventude, Cidadania e Migrantes, a Gerência de Migrantes recebe muitas pessoas recém-chegadas a Maringá para regularização de documentos. Desse modo, a pasta tem dado suporte/aporte junto à Polícia Federal.
Nesses atendimentos, apareceu a necessidade de colocação no mercado de trabalho, já que é um público que precisa trabalhar e buscar sua subsistência. “Visto que os migrantes têm certa dificuldade. Principalmente quando eles acabam de chegar a uma cidade como Maringá, conhecem pouco. Tem uma dificuldade com a língua portuguesa”, explicando que os migrantes não têm a segurança de ir sozinho a uma Agência do Trabalhador, conhecer como funciona.
Assim, o mutirão tem um formato que dá maior segurança para que o migrante possa vir buscar a vaga de emprego.
A Feira de Empregabilidade para Migrantes é feita duas vezes ao ano. Mas em caso de demanda, o mutirão pode ser feito de maneira esporádica.