Pavimento rígido pode ser a solução ao Contorno Sul de Maringá

Prefeito Silvio Barros, durante evento do gasoduto (Crédito: Cristiano Martinez)

Famoso negativamente pelos buracos e asfalto irregular, o Contorno Sul de Maringá, na avenida Pref. Sinclair Sambatti, pode ganhar asfalto feito em pavimento rígido, ou seja, concreto. A solução possível foi apresentada durante o evento de lançamento do gasoduto da Compagas, na última quinta-feira, 20, quando o governador do Paraná Carlos Massa Ratinho Junior cumpriu agenda na cidade.

A possibilidade foi anunciada pelo prefeito da Cidade Canção Silvio Barros, durante o cerimonial do evento, realizado no anexo do Posto CPA. Ele contextualizou o público, ao falar que o tráfego pesado e aclives/declives não são aceitáveis numa rodovia naquele estado. Na verdade, trata-se de uma “rua” que recebe trânsito de caminhões e bitrens, impactando na pista. “É por isso que não há dinheiro que chegue para consertar buracos”, afirmou.

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Nesse sentido, ele pediu ao governador se toparia fazer algo diferente, pois já tinha se comprometido a duplicar o Contorno. Segundo o prefeito, nem deu tempo de detalhar mais o assunto. Ao sobrevoar de helicóptero a região, Ratinho Junior falou de fazer em pavimento rígido, de concreto. “A gente percebe a sensibilidade de uma pessoa que olhando de cima, mas que já passou aqui algumas vezes, sabe realmente a nossa necessidade”, avaliou Barros.

Assim, a atual pista e a outra, a duplicação do Contorno, vai ser feita de pavimentação rígido. Se confirmado, será o primeiro trecho urbano nessas condições do Estado do Paraná.

Já em sua fala, o governador afirmou que é preciso manter essa artéria à altura do crescimento de Maringá e da região. Não à toa, ele aventou construir um projeto que já está sendo feito no Paraná, em seis rodovias em concreto: de Curitiba a Rio Branco do Sul, Palmas a Clevelândia, Clevelândia a Pato Branco, iniciou a duplicação de Guarapuava a Pitanga, licitou de Pitanga a Mauá da Serra (com terceira faixa em concreto), Quarto Centenário a Goioerê.

“Porque concreto é aquilo que o Primeiro Mundo faz: Estados Unidos, Alemanha… faz muita rodovia em concreto. Porque aguenta caminhão pesado e tem uma durabilidade de 20 a 30 anos, sendo que o asfalto comum não chega a dez [anos] quando é bem feito”, disse Ratinho, acrescentando que é necessário pensar no início de um projeto para fazer essa duplicação, tirando as torres do meio, colocando torres mais modernas de alta tensão.

“Vamos fazer um grande corredor cortando essa avenida que vai ser esse Contorno em concreto, modernizando e dando vida longa para mais 30 anos e atender Maringá e região”, resumiu.

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