Banco Central aumenta a taxa Selic para 5,25% ao ano

Banco Central aumenta a taxa Selic para 5,25% ao ano

Foto: Agência Senado

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na quarta-feira (4) o aumento da taxa básica de juros da economia, a Selic, que passou de 4,25% para 5,25% ao ano, sendo considerado o maior índice desde 2019.

Esse é o quarto aumento consecutivo da Selic e de acordo com o Boletim Focus há previsão para que ela seja elevada em até 7% até o final deste ano.

O Copom fez algumas observações de acordo com os diversos indicadores financeiros do país, que afeta diretamente a economia brasileira, sendo alguns deles: o cenário externo, com a evolução da variante Delta da Covid-19 que adiciona risco à recuperação da economia global; pela alta da inflação, entre outros.

O professor de Juros Futuros da Quantzed Trading, Ricardo Jorge, avalia que a temporada de juros baixos no Brasil passou, com a retomada gradativa da economia e o avanço da vacinação contra a Covid-19. “O Brasil hoje vive um processo de inflexão, onde temos indicadores de atividade, indicadores de inflação surpreendendo para cima e o Banco Central se vê obrigado a ser um pouco mais agressivo na questão de política monetária para tentar segurar os preços”, explicou.

De acordo com o levantamento do IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve alta de 3,77% no acumulado do ano até o mês de junho e 8,35% nos últimos 12 meses, e os campeões deste aumento são os preços dos combustíveis, energia elétrica e alimentos.

Em nota, o Copom afirmou que perseverar no processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para permitir a recuperação sustentável da economia. “Os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária.

Para a próxima reunião, que acontecerá em meados de setembro, o Comitê prevê outro ajuste da mesma proporção. “O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária”, informa.

Com o aumento da taxa Selic há reflexo nos juros cobrados pelos bancos, impacto negativo no consumo da população, gerando impacto no emprego e renda.

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

Sair da versão mobile