Sem correção de seus principais problemas, o time do Maringá FC sofre sua quarta expulsão e continua levando gols de bola parada, principais motivos para a derrota sofrida na noite deste domingo, 11, no Estádio Rei Pelé, em Maceió, para o CSA, em jogo válido pela quinta rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Ao perder de 3 a 2 um jogo que já parecia ganho, o Maringá FC perdeu também uma invencibilidade que durou 13 partidas, além da chance de assumir a liderança da Série C.
O Maringá caiu para a 4ª posição na tabela, com 10 pontos, dois pontos menos que o Caxias, que neste domingo se tornou o novo líder, mas pode perder a posição se a partida entre Ituano e Ponte Preta, nesta segunda-feira, 12, não terminar em empate, já que ambos têm 10 pontos e quem vencer será líder isolado.
A equipe alagoana conseguiu seu propósito de entrar no G8 da Série C do Brasileirão. O CSA, que vinha de uma derrota para o Ypiranga, alcançou sua segunda vitória na competição e chegou a 8 pontos e a sétima posição na classificação. A equipe volta a campo no próximo sábado, 17, em Tombos, Minas Gerais, contra o Tombense, que é sexto, também com 8 pontos.
Na sexta rodada o Maringá FC jogará em casa, recebendo no Willie Davids, o Botafogo da Paraíba, que está na 13ª posição, com 5 pontos.
Mais uma vez, a bola parada
Quase todos os gols que o Maringá FC sofreu nas últimas partidas tiveram início em bola parada, quase sempre em faltas cometidas por zagueiros para tentar para um ataque.
Desta vez, Guilherme Cachoeira bateu direito para o gol, houve um desvio no meio do caminho que tirou o goleiro Rafael William da jogada, abrindo o placar para o time da casa aos 21 minutos do primeiro tempo.
Mas, a noite era de Edson Negueba, que desde o começou do jogo criou várias situações de perigo, tanto com ele próprio arriscando o gol quanto deixando os atacantes Maranhão e Matheus Moraes com chance de gol.
Aos 35 minutos ele entrou na área driblando, passou pelos zagueiros e chutou para gol sem chances de defensa para o goleiro do CSA.
Mas, como era noite de Negueba, apenas 3 minutos depois ele marcou o gol da virada em um jogada que mais pareceu um replay do primeiro gol. Na entrada da grande área, ele toca para a direita, Lucas Bonifácio recebe e entrega para Matheus Moraes, que chuta do bico da área, o goleiro rebate e Negueba pega, livra-se de um zagueiro e chuta de direita para o gol da virada aos 38 minutos.
O Maringá mandava no jogo e a impressão era de que obteria um placar ainda mais elástico.
Como Léo Ceará apresentou desconforto no 1º tempo, oo técnico Jorge Castilho o tirou do jogo e colocou Bruno Cheron.
Mas, assim como Negueba foi o raio que caiu duas vezes no mesmo lugar, o terror da bola parada também se repetiu. Aos 25 minutos do segundo tempo, cobrança de escanteio pela direita e Betão subiu mais do que todo mundo e cabeceou para o fundo do gol, empatando novamente o jogo.
Mais uma vez, uma expulsão
Assim como a jogada de Negueba e o gol de bola parada se repetiram, para completar o que o que já parece ser certeza em jogo do Maringá FC, também se repetiu a expulsão de alguém da defesa. E desta vez foi Vilar, que vinha fazendo uma boa partida.
Ele derrubou o centroavante Igor Bahia e o árbitro entendeu que ele era o último homem entre o atacante o goleiro e o expulsou. Era lance para cartão amarelo, mas o zagueiro já estava amarelado e foi expulso aos 27 minutos.
O CSA que já vinha melhor desde o início do segundo tempo, encontrou ainda mais facilidade e fez o time do Maringá recuar. O técnico Castilho mudou o time, colocando Parrudo no lugar de Lucas Bonifácio e Robertinho substituiu Raphinha, que teve que deixar o campo devido às cãimbras.
Aos 40 minutos, Gustavinho desceu pela direita, entrou na grande área e quando a bola foi dividida com um zagueiro, Igor Bahia aproveitou a sobra a tocou para o gol, colocando o CSA novamente na frente, acabando com a sequência de invencibilidade de 13 jogos do Maringá.
A partir da daí, o técnico Higor Magalhães, que fez trocas para tornar o time mais ofensivo, colocou todo o time na defesa, administrou o resto do jogo e por pouco não aumentou ainda mais a vantagem no placar.
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