Comprar e vender pela internet na pandemia virou um hábito constante. Seja pelo computador ou pelo celular, a escolha está diante de um simples clique, de qualquer lugar que estivermos.
O chef de cozinha Cláudio da Silva Júnior faz compras on-line mensalmente, mas com a pandemia, passou a ser semanalmente devido as promoções que as lojas on-line fazem. Ele alega que tem esse costume porque há facilidade. “Tenho diante das minhas mãos uma ferramenta que possibilita comprar sem sair de casa, sem contar o custo benefício, que faz valer a pena. Durante a pandemia, não estão cobrando taxa de entrega, o que é outro ponto positivo”, diz.
Na imobiliária Silvio Iwata não é diferente. As ferramentas digitais possibilitaram que todo o método de negociação ocorra no ambiente on-line e que garanta segurança, rapidez, praticidade. Antes da pandemia, a empresa já utilizava o modelo híbrido de atendimento, ou seja, on-line e presencial. O corretor da imobiliária Gustavo Bezerra, relata que logo no início as transformações pareciam desafiadoras, porém rapidamente foram adaptadas com o uso das tecnologias no trabalho, que proporcionaram ganho de tempo, deixando os clientes mais satisfeitos com a dinâmica de troca de informações. “”Antes eu precisava acompanhar o cliente em três decorados diferentes, agora, com menos de uma hora apresento todas as opções.”
Iram Caramaschi Filho tem uma loja virtual de roupas e acessórios há mais de 1 ano. Ele conta como tem sido as vendas no decorrer da pandemia. “No final do ano, foi recorde. Até no carnaval foi bom. Depois isso, caiu uns 50%. Acredito que seja devido as viagens”, afirma.
Carla Andréa Alves da Cruz e Teixeira é proprietária do Dom Café & Bistrô na cidade de Santa Fé. A empresária declara que as vendas têm altos e baixos. “Logo quando fechamos em março do ano passado, elas aumentaram bastante. Eu acredito que as pessoas ficavam todas dentro de casa, algumas não tinham o costume de cozinhar, outras não queriam. Quando podemos voltar, as vendas presenciais foram voltando aos poucos e mantiveram as on-line, pediam bastante as marmitas. Conforme o pessoal foi sentindo a parte da economia, isso foi diminuindo.” Ela ainda admite que no começo da pandemia teve que se reestruturar. “Por eu ter um comércio pequeno, de dezembro para cá, enfrentei dificuldades. Os preços dos insumos aumentaram exorbitantemente, mas tive que me reajustar, pois os clientes iam deixar de comprar. A economia está afetada.”