Relato das agências de inteligência dos EUA não identifica como surgiu coronavírus

Estudo do Hospital das Clínicas revela que 70% das pessoas infectadas com coronavírus podem apresentar sequelas um ano depois da alta

Foto: Divulgação

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Um novo relato das agências de inteligência dos Estados Unidos a respeito de como surgiu o coronavírus foi entregue à Casa Branca ontem, porém, não apresentou uma explicação concreta acerca da maneira de como a pandemia iniciou, se foi por um salto da covid-19 de animais para humanos ou por um vazamento do vírus de um laboratório.

Segundo dois oficiais seniores norte-americanos, a falta de conclusões é devido a ausência de informações precisas vindas da China.

A nova investigação foi pedida pelo presidente americano Joe Biden há 90 dias e revela o desafio pelo qual a Casa Branca passa para conseguir mais informações de Pequim que poderiam explicar como a pandemia global começou. O mesmo problema vem sendo enfrentado por burocratas de Washington desde a administração de Donald Trump.

O relatório frisa a relevância do compartilhamento de registros de laboratórios, amostras genômicas e outros dados que poderiam trazer mais dados sobre a origem do vírus. “Foi um mergulho, mas só se pode ir à profundidade que a situação permite”, disse um dos oficiais. “Se a China não der acesso a determinadas bases de dados, você nunca saberá de fato o que ocorreu.”

A apuração da origem do vírus se tornou centro de mais um conflito diplomático entre os Estados Unidos e a China. Em julho, depois da solicitação de investigação por parte de Biden, Pequim negou uma sugestão da Organização Mundial da Saúde (OMS) para uma nova busca de respostas no país, que teria o apoio de Washington e faria uma auditoria em laboratórios chineses.

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