Os cubanos saíram as ruas para protestar contra o governo atual cobrando respostas das autoridades sobre a pior crise econômica das últimas décadas. Manifestações que aconteceram no dia em que Cuba registou um novo recorde diário de infeções, 6.923, e de mortes, 47 óbitos ligados à Covid-19. O movimento popular que começou de forma pacífica, mas que terminou com a polícia carregando manifestantes e jornalistas e com brigadas de apoiantes do governo, seguindo-se de várias detenções.
Foram centenas as pessoas que saíram às ruas de Havana, mas também em outras cidades da ilha, contra a falta de resposta das autoridades à pior crise económica das últimas décadas. O mal-estar social tem vindo a agravar-se com a crise pandémica, que aumentou os problemas económicos. Os cubanos enfrentam a maior escassez de alimentos, medicamentos e outros produtos básicos, das últimas décadas.
O Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, esteve também na rua e exortou os seus simpatizantes a responderem às manifestações antigovernamentais na mesma moeda. No país, a internet esteve cortada toda a tarde de domingo.