Dia Nacional do Ciclista: trabalhadores e esportistas utilizam a bicicleta como meio de transporte em ruas e avenidas, correndo riscos ao dividir espaço com veículos motorizados

Dia Nacional do Ciclista: trabalhadores e esportistas utilizam a bicicleta como meio de transporte em ruas e avenidas, correndo riscos ao dividir espaço com veículos motorizados

Foto: divulgação

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

No Dia Nacional do Ciclista (19), trazemos uma reflexão sobre a contribuição do ciclista para a preservação do meio ambiente e também a importância do uso da bicicleta como meio de transporte, sem contar nos inúmeros benefícios que a pedalada proporciona, como: o emagrecimento, resistência muscular, bem-estar, eliminação de toxinas do corpo, entre outros.

A data foi criada no ano de 2006, em homenagem ao biólogo Pedro Davison, ciclista de 25 anos, que infelizmente foi mais uma vítima de trânsito, sendo atropelado por um motorista embriagado no Eixo Sul, em Brasília.

De acordo com o Detran Paraná, somos o segundo Estado com mais acidentes envolvendo ciclistas. “Se for sair de bike, prefira trafegar pelas ciclovias e ciclofaixas, usando sempre o capacete apropriado e os refletores de luz. Vai sair de carro ou de moto? Pratique a direção defensiva, mantendo a distância recomendada e prezando pela proteção dos ciclistas”, recomenda.

No entanto, contribuir para um trânsito mais seguro é obrigação de todos, não é mesmo? O ciclista utiliza a bicicleta como meio de transporte viável e sustentável, porém todas as pessoas precisam trafegar com segurança e respeito, contribuindo para a mobilidade urbana, e convivência entre ciclistas e motoristas.

O vendedor Carlos da Silva, é ciclista há mais de 15 anos, fazendo o mesmo trajeto todos os dias, do Conjunto Requião até as proximidades da Cocamar. “Existe um risco sim, pois aqui eu divido espaço com motos, carros e caminhões, mas eu já estou acostumado e tento ficar sempre visível para evitar acidentes”, revelou. Ele utiliza a “companheira de todos os dias” até nos momentos de lazer, quando vai visitar algum parente ou amigo. “Eu até prefiro a bicicleta para economizar tempo e dinheiro. Se eu fosse de ônibus para algum bairro de Maringá a viagem poderia demorar em torno de 40min e com a bicicleta chego em menos tempo que isso”, falou.

 

Grupo No Stress

Segundo o empresário Osvaldir Ferline, de Maringá, que participa da equipe de apoio do No Stress, um grupo de ciclismo amador de Maringá e Marialva, com aproximadamente 430 participantes ativos nos grupos de whatsapp, e quase 11 mil seguidores na página do facebook: “Se tratam de pessoas de variadas localidades que por alguma afinidade começaram a acompanhar nosso grupo. Nós temos um evento chamado ‘Desafio MTB’ que foi criado desde 2017, que é o Mortadela´s Day – um pedal passeio por trilhas rurais para curtir as belezas da região de Maringá e Marialva, sem competição, com trajetos de 25 a 75 km. Na última edição em 2019 o evento chegou a concentrar cerca de 300 a 400 pessoas”, destacou. Ele nos informa que começou a pedalar no final de 2013 pelas ruas do bairro onde mora, com intuito de melhorar o condicionamento físico.

Ilcinei de Sarro, responsável pelo grupo No Stress em Marialva, disse que mesmo com a pandemia, o grupo de ciclistas continuou pedalando: “Eles se organizaram com amigos mais próximos e de ritmo semelhante, em pequenos grupos de três a seis pessoas, contribuindo para a saúde física e mental de cada uma delas”, afirmou Sarro. Ele falou também que várias pessoas passaram a pedalar durante a quarentena, buscando uma atividade física alternativa não condicionada a um espaço fechado, como nas academias, para evitar o risco de contaminação do coronavírus.

Ainda de acordo com Ilcinei, em período normal, o grupo tinha um número aproximado de 35 ciclistas nos pedais de sábado a tarde. “Já chegamos a ter pedais com cerca de 80 ciclistas participando tanto em Maringá como também nos pedais de Marialva. E as dificuldades mais comuns encontradas em pedais mais longos, são o cansaço físico devido a mesma posição em cima da bike durante várias horas”, falou.

 

Dicas de segurança para o ciclista no trânsito

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

Sair da versão mobile