Ano começa com reajuste de 6% no gás de cozinha após alta de 21,9% em 2020

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A semana começa com reajuste nos preços do gás de cozinha. Na quinta-feira (7), a Petrobrás autorizou uma alta de 6% no valor do GLP nas refinarias e o aumento começa a ser repassado pelas revendedoras ao consumidor final.

O preço do botijão vai se aproximar dos R$ 100 em alguns estabelecimentos de Maringá. O preço tem se elevado desde maio de 2020. Segundo a Petrobrás, no ano da pandemia o reajuste acumulado chegou a 21,9%, com nove altas autorizadas pela companhia.

Na contramão do preço, as vendas caem. Dados preliminares do Ministério de Minas e Energia (MME) mostram que as vendas de gás de cozinha caíram 20% em 2020, na comparação com 2019.

Na avaliação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), o novo reajuste do GLP, de 6%, promovido pela Petrobrás vai penalizar ainda mais as pessoas de renda mais baixa, sobretudo com o fim do auxílio emergencial e a ausência de uma política governamental que garanta renda.

“Com o reajuste desta quinta-feira, em várias cidades no país o botijão de gás de cozinha de 13 quilos vai se aproximar dos R$ 100. É um terço do auxílio emergencial, o que já seria absurdo. Imagine a situação com o fim do auxílio neste mês, e sem qualquer sinal de um novo apoio financeiro por parte do governo Bolsonaro, que continua sem se importar com a população brasileira”, afirma o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar.

“A empresa esquece de seu papel social, ainda mais sendo controlada pelo governo E a situação é ainda pior com o gás de cozinha, usado pela população mais pobre. O resultado é que essas pessoas estão trocando o gás por lenha, porque não têm como pagar pelo produto. E esse quadro vai se agravar com o fim do auxílio emergencial”, avalia Bacelar.

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