Efeitos causados pela Toxoplasma gondii são revertidos com estudo

Artigo do experimento desenvolvido na pós-graduação foi publicado em jornal científico conceituado

thumbnail cientista de pesquisa medica testa droga experimental de vacina em um rato de laboratorio 159160 1454

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

O artigo “A rosuvastatina reverte o comprometimento da memória e efeito do tipo ansiogênico em camundongos infectados com o cepa ME-49 crônica de Toxoplasma gondii”, desenvolvido no doutorado do Programa Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Maringá (UEM), foi publicado recentemente no jornal científico Plos One, com conceito A1 (Novo qualis-Capes).

O trabalho foi elaborado na área de doenças infecciosas e parasitárias, seguindo a linha de pesquisa zoonoses e outras parasitoses de interesse médico, pela doutoranda Fernanda Evangelista, em parceria com a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de Araraquara.

A ação, tem como objetivo  desenvolver novos tratamentos para Toxoplasmose, investigando o efeito do tratamento com rosuvastatina na memória e o efeito ansiogênico em camundongos cronicamente infectados com o parasita Toxoplásma gondii.

O experimento durou  50 dias,  para a cronificação dos animais e para o tratamento, que teve duração de 21 dias consecutivos.

“Concluímos que a infecção por Toxoplasma gondii em camundongos aumentou comportamentos semelhantes à ansiedade e prejudicou a memória de curto e longo prazo. Porém o tratamento com a rosuvastatina reverteu esses dois efeitos. Além disso, a rosuvastatina reduziu a carga parasitária no cérebro (os cistos) e atenuou os sinais de inflamação cerebral (meningite, proliferação microglial, infiltração de células inflamatórias e danos aos tecidos)”, explica Fernanda Evangelista.

Esse é primeiro estudo que investiga o tratamento com rosuvastatina e os seus efeitos no comprometimento da memória e da ansiedade provocado pela infecção pela cepa de Toxoplasma gondii ME-49.

A partir desse artigo, o grupo está dando continuidade à linha de pesquisa. “Já estamos desenvolvendo outros estudos com genótipos de Toxoplasma

Todos os procedimentos neste estudo foram realizados de acordo com as recomendações das diretrizes institucionais de ética animal e foram aprovados pelo Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA-UEM).

Do trabalho também participaram os pesquisadores Willian Costa-Ferreira, Francini Martini Mantelo, Lucimara Fatima Beletini, Amanda Hinobu de Souza, Priscilla de Laet Sant’Ana, Keller Karla de Lima e Carlos Cesar Crestani, orientados por Ana Lúcia Falavigna Guilherme.

 

Resposta do teste de reconhecimento de novo objeto (NOR) em animais não infectados e infectados com cepa crônica de Toxoplasma gondii

 

// Com informações de Asc Uem

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

Sair da versão mobile