Na terça-feira (7) o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), a Frente Parlamentar dos Caminhoneiros e Celetistas, juntamente com duas entidades que representam os caminhoneiros entraram com ação civil pública na Justiça, na 20ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
As entidades pediram indenização de R$ 50 milhões e reparação por danos patrimoniais, extrapatrimoniais e morais que aconteceriam nas manifestações no feriado de 7 de Setembro. De acordo com a peça, os riscos se configuram nas declarações públicas e convocação da categoria dos caminhoneiros para mobilização em todo o território nacional, em especial as concentrações em Brasília e em São Paulo, “mediante promessa de incentivo econômico de participação de civis e militares para prática de atos antidemocráticos”, disse.
O principal objetivo da petição era de impedir agressões e demonstrar que os apoiadores dos atos em defesa de Bolsonaro poderiam ser responsabilizados pelas consequências das manifestações. Além de Bolsonaro, a ação civil cita a União e mais 30 apoiadores do presidente, pedindo a adoção de “medidas de cessação, reparação e indenização por danos patrimoniais, extrapatrimoniais ou morais” que aconteceriam nas manifestações convocadas pelo presidente Bolsonaro para o feriado.Dário