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Morre aos 95 anos o Bento XVI, o papa que renunciou e defendeu o diálogo entre a fé e a razão

Por Redação O Maringá
31 de dezembro de 2022
bento XVI

Com informações de agências e do portal Estadão

O papa Bento XVI morreu neste sábado, 31, aos 95 anos, no Mosteiro Mater Ecclesiare, no Vaticano. Desde que, há uma semana, o papa Francisco disse que o estado de seu antecessor era gravíssimo e pediu orações ao povo cristão de todo o mundo, sabia-se que o papa emérito poderia morrer a qualquer momento. O velório de Bento XVI começará na segunda-feira, 2, no Vaticano. Francisco celebrará o funeral do papa emérito na quinta-feira, 5, na Praça de São Pedro.

Desde 1294, quando Celestino V decidira descer do trono de Pedro, nenhum outro papa ousara o gesto. Mais do que procurar suas razões, importa mostrar as consequências do ato: foi a renúncia, em 2013, que revelou o papado de Joseph Ratzinger como o fracasso da construção de uma terceira via na Igreja, uma ponte entre progressistas e tradicionalistas.

A ruptura libertou Joseph Ratzinger de ser visto apenas como o instrumento dos tradicionalistas, o papa do combate à hermenêutica que buscava no marxismo o caminho para o desenvolvimento integral do homem. Também não permitia mais que fosse só explicado como o homem da condenação ao relativismo moderno e ao secularismo, o pessimista agostiniano que via degradação na cidade dos homens.

Papa Bento XVI na missa de inauguração de seu pontificado, na Praça São Pedro
Papa Bento XVI na missa de inauguração de seu pontificado, na Praça São Pedro Foto: Celso Junior/Estadão – 24/04/05

A incompreensão foi a tragédia que selou o destino do papa, sucedido pelo argentino Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco. Em um mundo sufocado pelo discurso da técnica, da eficiência e da utilidade, ele escreveu três encíclicas – Deus caristas est, Spe salvi e Caritas in veritate – para afirmar a caridade, o amor e a esperança. O alemão Ratzinger nasceu e testemunhou a maior crise da modernidade, marcada pela ascensão do nazismo e pela destruição da 2.ª Guerra Mundial.

Em torno do jovem seminarista havia uma atmosfera de götterdämmerung (crepúsculo dos deuses), a mesma que envolvera Santo Agostinho ao testemunhar as invasões bárbaras no Império Romano. Em sua obra Cidade de Deus, Agostinho, o bispo de Hipona, se esforça para mostrar aos fiéis por que a desgraça de Roma saqueada pelos godos de Alarico não devia afastá-los da fé.

Agostinho via o mundo marcado pelo pecado original e os que nele persistiam construiriam a cidade dos homens, enquanto os eleitos pela Graça, mediada pela Igreja, ergueriam a de Deus. Seu mundo parecia perecer, e as pessoas que o cercavam se perguntavam por que Deus permitira aquilo, assim como Ratzinger se questionaria, séculos depois, ao visitar o campo de concentração de Auschwitz: ‘Onde estava Deus?”

A denúncia do papa era a de quem reconhecia na crise da razão moderna o drama de um humanismo sem Deus, apontado antes pelo teólogo francês Henri du Lubac. “A razão tem sempre necessidade de ser purificada pela fé; e isto vale também para a razão política, que não se deve crer onipotente. A religião, por sua vez, precisa sempre de ser purificada pela razão, para mostrar o seu autêntico rosto humano. A ruptura deste diálogo implica um custo muito gravoso para o desenvolvimento da humanidade”, escreveu Bento XVI na encíclica Caritas in veritate.

Em suma, sem Deus, não há proteção contra os extremos do pensamento e sem razão, contra os extremos da fé. Ao buscar o diálogo, Ratzinger reeditava o conservadorismo com roupa nova? Ou queria superar a modernidade em uma pós-modernidade em que houvesse espaço para Deus? Aqui residia a sua terceira via: longe das concessões à modernidade dos progressistas, mas também ciente dos perigos de uma fé reacionária, fechada ao desenvolvimento humano integral.

Ratzinger fora o conservador que, em 2007, escrevera a exortação apostólica Sacramentum Caritatis, quando sugeriu o ensino de história da arte nos seminários bem como pediu aos padres cuidado com a arquitetura dos templos e com a música dos cultos e exaltara o canto gregoriano e o latim. Ele via na arte uma manifestação do sagrado que devia servir ao fiel que experimenta o belo como expressão do divino. Aqui a influência da teologia como estética do sagrado de Hans Urs von Balthasar.

Ao saber de sua eleição como papa, após a morte de João Paulo II em 2005, o teólogo Leonardo Boff pensou: “É um papa que vai sofrer muito, pois talvez jamais tenha abraçado pessoas, mesmo uma mulher, e se exposto às multidões”. Boff conhecera o pontífice nos anos 1970, quando escrevia sua tese A Igreja como Sacramento Fundamental do Mundo Secularizado.

Missa campal e canonização de Frei Galvão realizada pelo Papa Bento XVI no Campo de Marte, em 2007
Missa campal e canonização de Frei Galvão realizada pelo Papa Bento XVI no Campo de Marte, em 2007 Foto: Helvio Romero/Estadão – 11/05/2007

 

Veja a matéria completa no portal Estadão

Tags: morre o papa Bento XVI
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