Por iniciativa da Associação Paranaense dos Advogados Criminalistas (Apacrimi) e da regional maringaense da Abracrimi, mais de 200 profissionais operadores do Direito participaram quinta-feira, 19, na sede da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Maringá), de evento em comemoração aos 40 anos da Lei de Execuções Penais (LEP).
O evento, com a presença de juízes, promotores, advogados criminalistas, policiais penais e outras pessoas envolvidas na execução penal, foi para reflexão sobre a evolução e os impactos da LEP, especialmente no que se refere à abordagem humanizada da ressocialização de detentos.
Foram palestrantes na ocasião o juiz da Vara de Execuções Penais da Comarca de Maringá, Fabio Capela, a promotora de Justiça Valéria Seyr e o advogado criminalista Érick Couto, que falou dos reflexos traumáticos da Lei 14.843/24 no processo de execução penal pratico.
2 mil já viram A Morte de Ivan Ilitich
O público presente teve oportunidade de conhecer o projeto Fragmentos dA Morte de Ivan Ilitich, montagem teatral inspirada no clássico do escritor russo Liev Tolstói.
O monólogo apresentado por Claudeir Fidelis é mais uma etapa de um projeto especial de leitura que o Deppen propôs aos apenados dentro do programa de Remição pela Leitura, que faz parte do trabalho de ressocialização de presos.
O próprio Fidelis participou da elaboração do espetáculo ao lado dos diretores Adauto da Silva e Marco Antonio Garbellini.
O espetáculo teatral do Núcleo Cênico Oficina das Artes do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) e Conselho da Comunidade de Execuções Penais da Comarca de Maringá (CCEPMA) estreou em maio na Colonia Penal de Maringá e em junho no Teatro Barracão. De lá para cá, já foi visto por mais de 2 mil pessoas.
O coordenador da Regional Administrativa da PPPR de Maringá, Júlio César Vicente Franco, expressou sua satisfação em participar da celebração dos 40 anos da LEP. “Recebemos o convite da Abracrim, por intermédio das doutoras Liana Carla Gonçalves Santos e Cláudia Soares, presidente e secretária, respectivamente, para apresentar uma peça teatral cujo protagonista é um apenado. A peça, cuidadosamente elaborada com a colaboração de professores, é uma excelente forma de destacar o trabalho realizado na ressocialização dos custodiados”.
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