O pesquisador Angelo Agostinho, professor do Núcleo de Pesquisa em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupelia) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), conquistou novamente o destaque no âmbito das instituições estaduais de ensino superior paranaenses, ocupando a sexta posição nacional na área de Ecologia e Evolução entre 95 pesquisadores brasileiros. No mundo, ele está na posição 810, conforme dovulgação feita pela plataforma acadêmica internacional Research.com.
A UEM, junto com as universidades estaduais de Londrina (UEL) e Ponta Grossa (UEPG) somam 21 professores entre os melhores cientistas do globo em oito áreas acadêmicas. A informação está na segunda edição da Classificação dos Melhores Cientistas, divulgado pela Research.com. Neste ano, considerando somente as instituições ligadas ao Governo do Paraná, são seis docentes a mais em relação à edição anterior.
O levantamento abrange 166.880 pesquisadores, com resultados baseados em dados consolidados bibliométricos que englobam publicações e métricas de citação nas diferentes áreas do conhecimento.
Os dados foram coletados em dezembro de 2022 de várias fontes, incluindo o OpenAlex e a CrossRef. O primeiro reúne mais de 200 milhões de documentos científicos e cataloga informações de autores e tópicos de pesquisa em um banco de dados abrangente e interligado globalmente. O outro é uma organização americana de infraestrutura digital sem fins lucrativos, que registra metadados abertos para a comunidade mundial de pesquisa acadêmica.
Segundo Angelo Agostinho, a produção acadêmica e científica tem papel social relevante, com impacto em várias áreas. “A pesquisa científica busca identificar e dimensionar desafios sociais, assim como melhores estratégias e soluções em diferentes setores, como saúde, meio ambiente, alimentos, tecnologia, energia, entre muitos outros relacionados ao bem-estar das pessoas”, elencou.
Ele também comentou sobre a linha de pesquisa em que atua. “Minha pesquisa é na área de ecologia e conservação de ecossistemas aquáticos, que são responsáveis por bens e serviços utilizados pela população”, pontua, destacando que atua “na identificação de ameaças pelas atividades humanas e na proposição de soluções para prevenir e amenizar os impactos no meio ambiente”.
Doutor em Ecologia e Recursos Naturais, Angelo está aposentado como professor titular da UEM, mas mantém vínculo como docente voluntário da instituição, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA). Com cursos de mestrado e doutorado em Ecologia e Limnologia, na área de concentração da Biodiversidade, o PEA é considerado referência no Brasil, avaliado com nota máxima (7) pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
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RESULTADOS – Na área de Ecologia e Evolução, também figuram os professores da UEM, Sidinei Magela Thomaz e Luiz Carlos Gomes, em 34º e 39º lugar no Brasil. Na área de Ciência de Materiais, entre 48 pesquisadores brasileiros, os professores Edvani Curti Muniz e Alessandro Dourado Loguercio, da UEM e da UEPG, aparecem classificados nas posições nacionais de número 10 e 12, respectivamente. Na sequência, o professor Adley Forti Rubira, da UEM, está na 22ª colocação nessa categoria.
Os professores Edvani Curti Muniz e Adley Forti Rubira também estão classificados na área de Química em 18º e 49º lugar, nessa ordem, entre 117 pesquisadores brasileiros. Nesse grupo, também aparecem os professores Jesuí Vergílio Visentainer, da UEM, na posição 96, seguido pelos docentes César Ricardo Teixeira Tarley e Fabio Yamashita, ambos da UEL, nas posições 109 e 113.
O campo da Ciência Animal e Veterinária ranqueou 103 brasileiros, sendo quatro das instituições estaduais paranaenses de ensino superior: Amauri Alcindo Alfieri, da UEL, no 13º lugar nacional; e Ivanor Nunes do Prado, Ricardo Massato Takemoto e Geraldo Tadeu dos Santos, todos da UEM, nas classificações 19º, 63º e 100º do Brasil.
O professor Ervin Kaminski Lenzi, da UEPG, figura em 20º lugar na área de Matemática, como o único paranaense entre 22 brasileiros classificados. Em Microbiologia, entre 46 cientistas brasileiros está o docente Celso Vataru Nakamura, da UEM, classificado em 26º lugar. Já os professores Benedito Prado Dias Filho e Rosane Marina Peralta aparecem nas colocações 61 e 67 de Biologia e Bioquímica, entre 104 pesquisadores do Brasil.
Para finalizar a representação de professores ligados às universidades mantidas pelo Governo do Paraná, os docentes Cássio Antonio Tormena e Eduardo Fávero Caires, da UEM e da UEPG, estão classificados nas posições 25 e 51, nessa ordem, num grupo de 52 brasileiros, no campo das Ciências e Agronomia.