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Com Atrofia Muscular Espinhal, bebê de Maringá precisa do remédio mais caro do mundo

Por Luiz de Carvalho
17 de abril de 2022
menino de Maringá com atrofia muscular espinhal

Camilly com Lucas Matteo: todo apoio será bem vindo Foto: Luiz de Carvalho

Menino de sete meses tem Atrofia Muscular Espinhal, a AME, que mata os neurônios que controlam todos os movimentos do corpo

 

Luiz de Carvalho

 

O garotinho Lucas Matteo Rodrigues, que completa sete meses na próxima quinta-feira, 21, foi diagnosticado como portador de Atrofia Muscular Espinhal, a AME, uma doença genética que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína considerada essencial para a sobrevivência dos neurônios motores.  Sem essa proteína, os neurônios morrem e a pessoa vai perdendo controle e força musculares, ficando incapacitada de se mover, engolir ou mesmo respirar. O quadro é degenerativo e não tem cura.

A Atrofia Muscular Espinhal possui quatro subtipos, distintos conforme a idade de início dos sintomas. O tipo 1 é o mais grave da doença e sua incidência é de um caso para cada seis a 11 mil nascidos vivos.

Em Maringá há outras crianças com AME, como é o caso da pequena Shopie Paganini. Em novembro e dezembro do ano passado, uma vakinha virtual tentou arrecadar dinheiro para a compra de um remédio para ela.

Os sinais da AME no corpo do pequeno Lucas Matteo já são bem evidentes e pelos indícios ele é portador da doença desde que nasceu.

Atrofia-Muscular-Espinhal
Lucas Matteo aparentemente não tinha qualquer problema ao nascer e nos primeiros meses Foto: Luiz de Carvalho

Aos sete meses, quando outras crianças já estão engatinhando ou tentando firmar-se sobre as pernas, Lucas não faz nada do que é comum para sua idade, como sentar, virar a cabeça para olhar pessoas e o ambiente. Ele parece não ter forças para manter a cabeça erguida.

 

Mãe estranhou a falta de força muscular do menino

Lucas Matteo mora nas proximidades do Parque do Japão com a mãe, Camilly Vitória Rodrigues dos Santos, de 18 anos, e um casal de tios da mãe, que são os donos da casa. O garoto e Camilly são mantidos pelos tios, uma pequena pensão paga pelo pai da mãe e ajudas que chegam da avó e de outra tia da mãe. O pai não assumiu o garoto, nem mesmo depois de saber do diagnóstico e do futuro que aguarda o pequeno.

Segundo Camilly, Lucas aparentemente era uma criança normal quando nasceu. Os médicos não perceberam nada de errado e os exames pós-nascimento também não apresentaram nada de diferente. Porém, por volta do terceiro mês de vida ela percebeu que Lucas não firmava a cabeça. O pescoço estava sempre mole e sem força. Prestando mais atenção, ela percebeu que ele não parava sentado, não aparentava força nos braços e nem dava os chutinhos que são normais nos primeiros meses de qualquer criança.

Fora isso, parecia uma criança ‘normal’, atenta a tudo e com sorriso fácil.

 

Sem ideia do que significam R$ 7.000.000

Sem entender a diferença entre seu filho e outros bebês, sem informações sobre doenças, a mãe adolescente, que ainda era menor de idade quando o filho nasceu, ficou perdida e precisou que alguns amigos a apoiassem nesse momento, pelo menos para mostrar a ela que não estava sozinha.

Com o garoto levado a médicos da rede pública, o caso de Lucas chamou a atenção, foi colhido material em um laboratório e encaminhado para São Paulo, de onde chegou o diagnóstico de Atrofia Muscular Espinhal, a AME.

Hoje, Camilly Vitória tem apoio dos médicos da rede pública e da 15ª Regional de Saúde, porém não sabe quando poderá – nem se poderá – contar com os medicamentos que Lucas precisa. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece um tratamento com o medicamento Nusinersena (Spinraza) para pacientes com Atrofia Muscular Espinhal tipo 2, que é o caso de Lucas Matteo. Oferece, mas não tem.

Para que o Spinraza seja aplicado, só pagando em hospital particular. A questão é que os fármacos para pacientes de AME são os mais caros do mundo, podendo chegar a R$ 12 milhões um tratamento. O Spinraza custa cerca de R$ 7 milhões.

Sem ter ideia do que significa esse valor e sem saber que jamais juntará tanto dinheiro fazendo pequenas rifas – como chegou a fazer -, a jovem mãe foi orientada a entrar na Justiça para que o governo providencie o medicamento, mas ela não tem dinheiro para pagar um advogado e não sabe como buscar a Justiça gratuita.

 

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Tags: AMEatrofia muscular espinhalbebê de Maringá com AMEDestaqueLucas MatteoMaringáremédio mais caro do mundo

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