O suplente Adriano da Silva de Oliveira, popularmente conhecido como Adriano Bacurau, voltou a ser vereador na Câmara de Maringá após decisão do Superior Tribunal Eleitoral (STE), que cassou o mandato do vereador titular, Flávio Mantovani, em um processo de infidelidade partidária, movido por Bacurau.
Esta é a segunda vez que o suplente assume. A primeira foi em 2022, mas depois de um ano Mantovani retomou o cargo por força de uma liminar, que agora foi cassada e permitiu o retorno de Bacurau.
Emocionado, o novo vereador destacou na tribuna da Casa que “a periferia voltou”, já que na passagem anterior ele foi tido como representante dos interesses da periferia, inclusive apoiando as manifestações culturais dos jovens pretos, pobres e periféricos, os PPPs.
A polêmica começou quando Mantovani, o mais bem votado de Maringá nas eleições de 2020, deixou a Rede Sustentatibilidade, partido pelo qual foi eleito, para ser candidato a deputado estadual por outro partido. A mudança de partido aconteceu fora da janela partidária, contradizendo a Legislação Eleitoral.
Mantovani teve o mandato cassado e Bacurau, que foi o primeiro suplente pelo Rede, ganhou o direito de assumir.
Embora a Mesa Executiva da Câmara tenha garantido o direito do suplente assumir, o embate na Justiça ainda continua, podendo ainda ocorrer reviravolta antes da conclusão da atual legislatura, no último dia de dezembro.
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