Bibliotecas municipais de Maringá voltam a funcionar a partir desta segunda-feira

A atitude foi estabelecida por causa da melhoria nos casos de coronavírus na cidade

Bibliotecas municipais de Maringá voltam a funcionar a partir desta segunda-feira

A reabertura das bibliotecas segue protocolos de prevenção- Aldemir de Moraes/ PMM

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As bibliotecas municipais de Maringá vão voltar a funcionar na próxima segunda-feira (13). A decisão foi tomada devido a melhora nos casos de covid-19 na cidade. Ao todo, seis unidades voltam com atendimento presencial de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, exceto a Central, que atua das 9h às 18h. No distrito de Iguatemi, o horário é das 8h às 17h.

De acordo com o secretário de cultura, Victor Simião, a reabertura das bibliotecas vai incentivar as pessoas a procurarem os livros, aumentando a leitura no município. “Mesmo nessa pandemia e logo no começo deste ano quando a gente assumiu a Secretaria de Cultura, nós criamos protocolos junto aos servidores e servidoras, permitindo a entrega e a devolução dos livros nas nossas bibliotecas, isso funcionou muito bem”, diz.

Ainda segundo Simião, desde crianças, adultos e idosos frequentam as bibliotecas. “Os livros mais procurados em algumas são gibis, já em outras, são biografias. A rede é composta por seis bibliotecas e 140 mil volumes disponíveis para empréstimo e devolução, abrangendo todos os gêneros. Com isso, nós atingimos todos. A cultura em Maringá não para e a biblioteca é um exemplo disso.”

Fernannda Gonçalves é professora de inglês e uma leitora assídua. Ela mora em Maringá há dois anos e não chegou a visitar as bibliotecas da cidade, porém, acredita ser muito importante a reabertura. “Acho importantíssimo que todas as pessoas tenham acesso, desde que seja tudo organizado. Nós só temos a ganhar”, afirma.

Ela é apreciadora de livros desde criança. “Sou de uma cidade muito pequena, a gente não tem shopping e nem livraria. Os viajantes passavam vendendo livros infantis, meu pai sempre comprava.” Atualmente, Fernannda estuda letras e leu em 2020 cerca de 70 livros. Neste ano, em torno de 30.

 Ano do Perdão

O Ano do Perdão foi uma iniciativa criada pelas equipes das bibliotecas. Conforme o secretário de cultura, Victor Simião, a ideia é que as pessoas que estivessem com livros sem devolver por conta da pandemia e que não estavam acompanhando a agenda da biblioteca pudessem devolver os materiais sem ter nenhum problema. “O projeto foi um sucesso, recuperamos em torno de 200 livros, foi algo muito significativo para a secretaria”, revela.

No decorrer da pandemia, as bibliotecas fizeram ações para o público de modo online, como um festival na unidade das Palmeiras. Simião salienta que as atividades vão continuar no modelo híbrido e que a realização desses trabalhos será divulgada em breve. “É hora de mostrar que a biblioteca vive, e para que ela viva, é necessário que o público a frequente.”

A visita nas bibliotecas segue normas de prevenção como o uso de álcool em gel, máscara e o distanciamento, além de ser por agendamento prévio.

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