‘Cora do Cerrado’ é primeiro romance escrito por Tana Moreano

Autora é engenheira agrônoma há mais de 30 anos (Crédito: Cristiano Martinez)

A escritora Tana Moreano participou da 11ª Festa Literária Internacional de Maringá (Flim) com seu livro “Cora do Cerrado”, publicado pela AR Publisher Editora.

Além do espaço dos escritores independentes, ela também esteve na Base de Lançamentos Literários na manhã deste sábado, 14 de setembro, na entrada do Teatro Calil Haddad.

Sob mediação de Betânia Firmino e Érica Firmino, do grupo Livros, Chá e Terapia, a autora “mineiroca” – carioca de nascimento, mineira de coração -, e atualmente radicada em Maringá, conversou sobre seu romance que se passa nos anos de 1980.

Na trama, Cora, uma jovem mãe interrompe seus estudos para se casar e ir viver na fazenda da família de seu novo marido, no Cerrado brasileiro. Vivendo longe da cidade, entre grandes extensões de terra vermelha, árvores retorcidas e uma complexa dinâmica familiar, Cora tenta criar seus filhos, produzir alimentos e se proteger dos olhares alheios.

Da interação com as mulheres locais, aprende a curar com ervas e a viver em harmonia com a natureza selvagem. Descobre que a solidariedade é a resistência silenciosa contra as convenções que as aprisionam. Seu maior desafio a vencer não é o lugar inóspito, mas sim as pessoas que ali habitam.

Lançamento teve mediação de Betânia Firmino e Érica Firmino (Crédito: Cristiano Martinez)

A obra de Tana ganha o leitor pela narrativa fluida e cativante. Tem gente que lê “numa sentada”, como se costuma dizer. O livro está à venda durante a Flim 2024, que se encerra neste domingo, 15 de setembro, com atrações na manhã, tarde e noite. ENTRADA GRATUITA.

Tana é engenheira agrônoma há mais de 30 anos, morou em muitos estados do Brasil, quase sempre no interior. Foi produtora rural, queijeira, costureira, instrutora e professora.

De seu trabalho capacitando mulheres rurais e de suas memórias de vida na fazenda escreveu seu primeiro romance “Cora do Cerrado”. “Leitora voraz, esta prosa surgiu por acidente. Contando histórias para a neta, decidiu transformá-las em ficção”.

A seguira, mais registros do evento (Fotos: Cristiano Martinez):

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