A edição 45 do Femucic promove sua segunda noite de atrações nesta quinta-feira, 19 de setembro, a partir de 20h, no Teatro do Sesc Maringá.
No line-up, cinco atrações: Maraka Trio; Laís Gomes e João Vasconcelos; Júlia Klüber; Casimiro e Fabrício Martins; e Trio Macaxeira.
Essa quinta e sexta-feira, 20, marcam as noites da mostra musical com os artistas selecionados por edital.
O evento oferece um panorama abrangente da música brasileira, reunindo intérpretes de várias regiões do país, que trazem canções, músicas instrumentais e tradições orais. A mostra contará com a apresentação de 23 obras autorais, selecionadas por edital, interpretadas por músicos de cinco estados: Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraíba. No total, 1.000 músicas foram inscritas nesta edição. As apresentações começam às 20h, no Teatro do Sesc Maringá.
Maraka Trio
Formado em 2019 por Rafael Marinho (violão 7 cordas), Andro Gustavo (pandeiro) e Isaías Alves (saxofone), o Maraka Trio explora a pluralidade da Música Popular Brasileira, valorizando as diversas influências regionais que compõem a identidade cultural do país.
O trio nasceu com o intuito de pesquisar, analisar e apresentar ao grande público a obra de grandes compositores e instrumentistas nacionais, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Altamiro Carrilho, Sivuca, Dominguinhos, entre outros. Paralelamente, o Maraka Trio desenvolve seu trabalho autoral, com composições que transitam entre o universo do choro e do baião. A originalidade e a sonoridade do grupo são frutos das raízes, referências, pesquisa e estudos dos integrantes.
Laís Gomes e João Vasconcelos
Laís Gomes é cantora, professora de canto, letrista e compositora de Teresina (PI). Em 2020, venceu o concurso “Francis Hime quer conhecer novos letristas”, tornando-se parceira desse consagrado compositor.
João Vasconcelos é violonista, professor de violão e compositor de São Paulo (SP), formado em violão erudito pela EMESP-Tom Jobim. Laís e João compõem juntos desde 2017. Em 2019, lançaram o disco autoral “Tripas Coração”, trabalho que apresentaram em casas de show de São Paulo, seguido de dois singles em 2020. Em 2023 e 2024, a dupla teve canções premiadas em festivais do interior de São Paulo, como FESICA, FESTJAN e FEMTRE.
Júlia Klüber
Klüber é travesti, cantora, compositora e pianista, radicada em Curitiba. Apesar de sua formação na música de concerto e longa experiência com o piano clássico, suas canções carregam, além desse universo, referências de rock alternativo, do cenário grunge dos anos 90, sertanejo, música brasileira e pop.
Ela tem dois EPs lançados e, por meio de um financiamento coletivo, lançou em 2022 o single Ninguém Precisa, seguido de seu primeiro álbum, Pra Duvidar.
Casimiro Martins e Fabrício Martins
Casimiro é um cantor e compositor paranaense com fortes referências na história da MPB. Seu som é jovem e explora ritmos brasileiros, utilizando os recursos da fala popular como instrumento percussivo. Premiado como melhor intérprete e pela melhor música em diversos festivais pelo Brasil, Casimiro está em seu segundo disco e já se apresentou no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do país.
Fabrício Martins é graduado em Licenciatura em Música pela Universidade Estadual de Londrina e especialista em Arranjo Musical. Desde então, tem enfrentado o desafio de ser um tecladista que atua ao vivo, acompanhando cantores, e, ao mesmo tempo, um pianista que grava e se autoproduz.
Trio Macaxeira
O Trio Macaxeira é um grupo de música instrumental formado em Campinas-SP, composto por Eduardo Pereira (bandolim de 10 cordas), Maurício Guil (violão de 7 cordas) e Fernando Junqueira (bateria). A formação instrumental não usual do trio resulta de uma mistura de elementos que dialogam com tradições heterogêneas da música instrumental. O bandolim e o violão de 7 cordas são instrumentos ligados ao choro, enquanto a bateria é um instrumento que surgiu inicialmente no contexto do jazz nos Estados Unidos.
A música do Trio Macaxeira carrega, assim, uma característica híbrida, transitando entre a fundação da música brasileira e suas influências externas mais contemporâneas.