Encontro de Mulheres na Capoeira, sexta e sábado, oferece integração e troca de saberes

EEncontro Mulheres na Capoeira

O Encontro Mulheres na Capoeira vai oferecer oficinas, palestras e rodas de capoeira Foto: Ana Rodes

Capoeiristas como Mestra Janja, da Bahia, uma das fundadoras do Grupo de Capoeira Angola Pelourinho; Mestra Fatinha e Regina do Jongo, de Guaratinguetá (SP); Mestra Nagô (SP) e Mestra Kelly (MG), todas citadas como referência em cultura afro-brasileira, estarão em Maringá nesta sexta-feira, 22, e sábado para ministrar as oficinas do Encontro de Mulheres na Capoeira.

 

O encontro, em sua sexta edição, é uma promoção do Centro Cultural Sucena, em parceria com a Fundação Nacional de Arte (Funarte) e o Mistério da Cultura, por meio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas. O objetivo é promover integração e troca de saberes, por isso mestras de vários lugares do país estarão presentes.

Mestra Janja doo Pelourinho percorre o Brasil para falar da capoeira como expressão cultural do Brasil Foto: Arquivo

 

“Esse é um encontro de integração, troca de saberes, acolhimento, união, confraternização, fortalecimento e muito aprendizado. Temos o objetivo de valorizar, trocar experiências, evidenciar e apoiar práticas positivas, fortalecendo cada vez mais a autonomia e o protagonismo das mulheres, dentro e fora das rodas de capoeira”, explica a contramestra Lissandra Sucena.

 

As atividades terão início na sexta-feira à noite com apresentações das oficineiras convidadas, roda de capoeira e samba de roda. No sábado, as ações começam a partir das 7h30 com café da manhã e prosseguem das 9h às 12h com oficinas de capoeira e roda e das 13h30 às 17h com oficinas e a palestra da bióloga maringaense Carol Pera. Às 20h, haverá apresentação do Coletivo Salve as Marias e confraternização.

 

Conexão e Poder

Também estará disponível para visitação na sede do Sucena, na Avenida São Judas Tadeu, 1887, Jardim Copacabana, a exposição “Conexão de poder”, projeto autoral da artista e fotógrafa Juliana Linhares Camargo, que visa empoderar pessoas pretas e colocar todas as pessoas envolvidas, inclusive quem está por trás das câmeras, em contato com a ancestralidade africana. No sábado, o evento terá Feira Afro-Empreendedora, com venda de produtos artesanais.

 

Para participar das atividades, a organização recebe inscrições pra as oficinas até quarta-feira, 20, mas para as apresentações culturais da abertura, visita à exposição e palestra a inscrição pode ser feita na hora.

 

Para assistir aos shows não precisa de inscrição. Qualquer pessoa pode participar. Será fornecido certificado das oficinas e é possível optar por ter o acompanhamento de um intérprete de libras.

O Sucena é referência na divugação das tradições e cultura afro-brasileira Foto: Ana Rodes

 

O Centro Cultural Sucena é uma instituição cultural, social e desportiva sem fins lucrativos, que atua desde 1989 em Maringá. É reconhecida como um ponto de cultura nacional e tem utilidade pública municipal desde 2006. O espaço sede do grupo é um ponto de cultura que está de portas abertas desde 2007. Mais informações podem ser obtidas no Instagram do grupo, no @grupo.sucena.

 

*Luiz de Carvalho e Rachel Coelho

 

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