Uma festa clandestina com aglomeração de pessoas, consumo de bebidas alcoólicas e pessoas sem máscara desobedecendo o horário do torque de recolher foi flagrada na noite deste sábado, 12, na Vila Morangueira pelos agentes do Grupo de Gestão Integrada (GGI) de Maringá.
O evento acontecia em uma quadra particular e o GGI chegou a ela devido a denúncias de pessoas da vizinhança, que reclamavam não somente da perturbação do sossego, mas principalmente porque as pessoas presentes estavam abusando das medidas para prevenir o contágio pelo coronavírus.
No local, o GGI multou o responsável pelo local em R$ 10 mil e interditou o espaço por 48 horas.
Só na noite deste sábado o GGI realizou quase 56 vistorias, 18 orientações e ainda a interdição da quadra em que acontecia a festa clandestina.
O GGI é formado pela Guarda Municipal, polícias Militar, Civil, Ambiental, Rodoviária Estadual, Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, SAMU, Vigilância Sanitária e secretarias municipais de Saúde, Fazenda, Mobilidade Urbana e Meio Ambiente.
O trabalho de fiscalização tem sido para cumprir o decreto municipal, assinado elo prefeito Ulisses Maia (PSD) e o decreto que o governador Ratinho Júnior assinou na sexta-feira e que estará em vigor até o próximo dia 30.
Ambos os decretos visam reduzir os contágios pelo coronavírus em um dos momentos mais críticos da pandemia, quando em Maringá e nos demais municípios paranaenses faltam vagas em UTIs e até mesmo nas enfermarias destinadas a pacientes de covid-19.
Em toda a região polarizada por Maringá os municípios vivem seus momentos mais graves da pandemia. Os que têm hospitais não dispõem mais de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e não podem transportar para os hospitais de Maringá os pacientes graves de covid porque todos os hospitais de Maringá têm comunicado que estão com leitos de UTI esgotados.
Na semana que passou prefeitos gravaram mensagens desesperadas nas redes sociais praticamente implorando para que o povo fique em casa, evite qualquer situação que possa resultar em contágio. Foi o caso do prefeito de Mandaguaçu, Maurício Aparecido da Silva, o Professor Índio (PSB), e do prefeito de Floresta, Ademir Maciel, o Dê (DEM), que gravou o áudio abaixo: