Bar mais antigo de Maringá, no quarteirão mais antigo da região que foi a primeira comunidade urbana de Maringá, o Bar Fio de Ouro está ganhando o apoio de quem se interessa por história e ambientes históricos para ganhar a visibilidade que merece. No próximo sábado, 4, o Fio de Ouro será palco de um evento aberto ao público para que as pessoas possam conhecer o bar, sua história e a história do Maringá Velho.
Vai ser inaugurada no local uma placa contando a história do bar, mas o principal objetivo é colocar o Fio de Ouro no roteiro dos maringaenses.
A iniciativa é do pesquisador da história de Maringá José Carlos Cecílio, o J.C. Cecílio, vindo de uma família de pioneiros que conseguiu montar um dos mais completos acervos de fotos antigas, bem como anotações sobre fatos e pessoas. Junto com ele está o artista plástico Cássio Marcelo de Oliveira Alves e o também artista plástico José Carlos Altoé, o Kaltoé.
O Fio de Ouro conserva o jeito dos bares antigos, com balcão, paredes pintadas a óleo (isso era comum na época do barro e poeira porque as paredes eram lavadas) e piso com vermelhão. Uma das paredes ainda conserva uma paisagem pintada a óleo por um pintor que fez história em Maringá pintando pisagens em bares e para-barro de caminhões.
O bar funciona em um prédio construído pelo pioneiro Henrique Alves de Souza, um dos mais antigos de Maringá, construído na década de 1940. Foi ali que o jovem Cesar Carolino Vale Bom, cerealista e desportista, instalou o Bar Fio de Ouro na década de 1950. Anos depois ele vendeu o bar para a família Shimabukuro, que acabava de chegar do Japão. Há pelo menos 60 anos o bar conserva a aparência e o nome.