A Festa Literária Internacional de Maringá (Flim), que é um dos maiores eventos do Sul do país, já tem data para a edição de 2025: de 8 a 12 de outubro. E novo local. O que se sabe é de que será na área central da Cidade Canção, mas ainda sem o espaço definido.
No ano passado, a Flim ocorreu no Teatro Calil Haddad, dentro do tema “Fora do Centro”, aproveitando a estrutura desse equipamento público.
“Mas eu acredito que esse tipo de festa, essas feiras literárias que na maioria dos casos do Brasil são privadas, são particulares, não são de iniciativa pública tipo essa que nós temos em Maringá, elas precisam estar onde o povo está”, afirma o atual secretário de Cultura Tiago Valenciano, defendendo que a Festa precisa ocorreu numa região central, de maior acesso do público. Ele conversou com a reportagem.
Por enquanto, o novo local ainda não está definido, pois dependerá de reuniões e discussões com a comissão. Valenciano adianta que estão sendo pensados duas opções de espaço: uma que vai surpreender o maringaense e pode dar muito certo; e outra já mais conhecida.
Segundo a Secom, a expectativa para esta edição é que os maringaenses possam experimentar uma Flim com o resgate dos clássicos da literatura, aliando a inovação e tecnologia no campo do livro, leitura e literatura.
“A reunião preparatória contou com a presença de integrantes das bibliotecas do município, clubes de leitura, produtores literários e da Academia de Letras de Maringá”, diz a Secom.
Temporada 2025
Para a temporada 2025, o secretário afirma que pretende manter os eventos tradicionais e políticas de incentivo praticadas recentemente, caso da Festa Literária Internacional de Maringá (Flim), os Convites às Artes, a Virada Cultural (em 26 e 27 de julho), a Semana do Hip Hop, o Carnaval… além de novidades como o Festival Medieval, previsto apara a segunda quinzena de outubro.
“É uma proposta que o Silvio [Barros] trouxe. Ele está, inclusive, esse mês agora em Leiria que faz o maior festival medieval do mundo para conseguir entender qual que é a proposta deles lá”, informa Valenciano, acrescentando que já existe um rascunho e a proposta é de incorporar parte do que ocorre na Europa.
“Tudo isso que está acontecendo em relação à cultura, Aniceto Matti, Convite às Artes e Virada Cultural, foram legados do governo Silva Barros. As pessoas, às vezes, esquecem de lembrar disso. Foi feito antes, já vem acontecendo. Obviamente que a proposta do próprio prefeito é sempre essa, de que cada gestão seja melhor que a outra”, diz o secretário, reconhecendo que foi aprimorado na gestão Ulisses Maia, com o sistema de editais, que era um pedido do Conselho Municipal de Políticas Culturais. “É toda uma construção ao longo do tempo”, frisa Valenciano.
