O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR) terá cinco novos campi no Paraná, sendo que um deles será em Maringá. O anúncio do governo federal foi feito na manhã desta terça-feira, 12 de março.
Atualmente, o estado possui 39 unidades integradas à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Os novos campi serão construídos em municípios que não contam com a presença dos Institutos Federais (IFs) ou que têm baixa cobertura de educação profissional.
São eles: Maringá; Araucária; Cianorte; Cambé; e Toledo. O investimento estimado para construção das novas unidades é de R$ 125 milhões. Devem ser geradas 7 mil vagas.
“Depois de anos de luta, teremos um campus na nossa cidade construído em parceria com governo Federal. Importante lembrar que em 2022 conseguimos que o Instituto já funcionasse com alguns cursos em espaços cedidos pela Prefeitura”, diz o prefeito da Cidade Canção, Ulisses Maia, por meio de suas redes sociais.
Maia aproveita para agradecer o apoio dos deputados Luiz Nishimori e Zeca Dirceu. “Seremos vitrine de tecnologia e inovação!”, resume o prefeito. “A nossa gestão já conseguiu levar o Instituto para Maringá, inclusive já temos alguns cursos funcionando em espaços oferecidos pela Prefeitura, e agora seguimos trabalhando para conseguir a construção do campus”, explicou, momento antes do anúncio.
Distribuição dos 100 novos campi
Os 100 novos campi serão distribuídos por todas as unidades da Federação, gerando 140 mil novas vagas, majoritariamente de cursos técnicos integrados ao ensino médio. Os detalhes da expansão dos IFs foram anunciados pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e do Ministro da Casa Civil, Rui Costa. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), na manhã desta terça-feira, 12 de março.
Por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), serão investidos R$ 3,9 bilhões, sendo R$ 2,5 bi para a criação dos novos campi e R$ 1,4 bi para a consolidação de unidades dos IFs já existentes, com a construção de refeitórios estudantis, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos. A iniciativa envolve o Ministério da Educação (MEC), a Casa Civil, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO).
Objetivo da expansão
O objetivo da nova expansão é aumentar a oferta de vagas na Educação Profissional e Tecnológica (EPT), criando oportunidades para jovens e adultos. A construção de novos campi nos municípios impacta o setor da construção civil, o que gera emprego e renda. As novas escolas, quando estiverem em funcionamento, serão indutoras de desenvolvimento local e regional.
O programa de expansão dos IFs marca a retomada de investimentos na criação de novas unidades no Brasil, quase dez anos após a última expansão estruturada da Rede Federal. Também celebra uma das políticas educacionais mais bem sucedidas no âmbito da educação profissional, que permitiu a chegada da educação pública de qualidade às localidades mais distantes dos grandes centros e da capital dos estados. Assim, tornou-se uma das redes mais capilarizadas na oferta de cursos técnicos, superiores e de pós-graduação.
Com informações do MEC