A Prefeitura de Maringá apresentou nesta terça-feira (27), o 3º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti de Maringá (LIRA) do ano. Durante o período entre 5 a 9 de julho deste ano foi registrado que o índice de infestação predial está em 0,6%, que considera baixo risco de dengue para a população.
De acordo com o secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, o último Lira apresentou 2.298 notificações de dengue com 755 casos positivos e duas mortes. Já o gerente de Zoonoses do Município, Eduardo Alcântara, informou que entre 2019 e 2020 havia uma epidemia de dengue na cidade, que resultou em 11.492 casos. Em 2021, a ação preventiva da Secretaria de Saúde e as condições climáticas contribuíram para os baixos índices de manifestação do mosquito Aedes Aegypti.
Os bairros que estão com risco médio recebem ações preventivas de agentes da Secretaria de Saúde e das Secretarias de Meio Ambiente e Bem Estar Animal e Limpeza Urbana, sendo eles: Pinheiros (126 casos), Piatã (77 casos), Ney Braga (56 casos), Paris VI, Guaiapó, Requião, entre outros. E os maiores focos foram encontrados em lixos e recipientes baixos nas casas dos moradores.
“Como eles são surtos controláveis através de ações diretas e locais, a gente não precisa ainda do carro fumacê. Essa estratégia ainda está mais para frente, caso tenha surtos mais longos e com maior número de casos positivados”, afirma Puzzi. E completou: “É muito importante que toda população ajude e colabore, principalmente latas de tinta, alguns vasos de planta, alguns lixos que ficam acumulados, agora, nesse período de inverno”.
Obs: o 1o Lira foi apresentado em fevereiro de 2021, com o índice de infestação predial de 2,2%. No mês de abril o índice reduziu para 1% no segundo levantamento da Secretaria de Saúde.
Na ocasião, o diretor da 15ª Regional de Saúde de Maringá, Ederlei Alkamim, contou sobre a nova ferramenta de dados no combate à dengue, um projeto-piloto do Governo do Paraná, desenvolvido com a parceria da Secretaria de Saúde, Diretoria de Tecnologia e Inovação e outros órgãos estaduais, que irá monitorar os 399 municípios paranaenses: “Essa é uma ferramenta de geoprocessamento climático e de todos os dados que a gente colhe no território que faça uma interpretação em tempo real e ajude os gestores a tomarem decisão em tempo oportuno em relação a dengue”, disse Alkamin.