Manifestação nesta sexta na ANPR pede fim ação no Supremo que acaba com escolas especiais

A manifestação contra a ADI que acaba com as escolas especiais será na frente da APAE

Entrada principal da sede da ANPR em Maringá Foto: Luiz de Carvalho

Para mostrar à comunidade o que é a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode prejudicar seriamente instituições filantrópicas que contam com escolas especiais mantidas pelos governos estaduais, acontece nesta sexta-feira, 6, em frente à ANPR, uma mobilização em que será pedido às pessoas para que se coloquem contra a referida ADI.

A manifestação de hoje é organizada pela Associação Norte Paranaense de Reabilitação (ANPR) e acontecerá na frente da entidade, na Avenida Centenário, na confluência com a Avenida Guaiapó, mas outras instituições que também mantém escolas especializadas, como a Apae e a Associação Maringaense dos Autistas (AMA), também estão mobilizadas.

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Em outras cidades manifestações querem a derrubada da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7796 que busca a invalidação das leis estaduais Nº 17.656/2013 e Nº 18.419/2015, que reconhecem e asseguram o apoio do Estado do Paraná à modalidade de educação especial, promovida por entidades como as Apaes, a AMA e a própria ANPR. Com a desculpa de estar promovendo uma educação inclusiva, pretende-se acabar com os repasses de dinheiro dos Estados para a manutenção das escolas especializadas que funcionam nas instituições.

Os autores da ADI ignoram que muitas pessoas atendidas pelas entidades não têm condições de frequentar uma escola comum.

Para que pais e amigos das entidades possam participar do evento em frente à ANPR, a manifestação acontecerá em dois horários, às 8h30 e às 14 horas.

 

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