Marcha pela Humanização do Parto, que acontece domingo em Maringá, mostra opções à cesárea

Marcha pela Humanização do Parto em Maringá

A movimentação neste domingo será para mostrar às mulheres as vantagens de se optar pelo parto humanizado Foto: Divulgação

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Com Assessoria

Maringá vai participar da Marcha Nacional Pelo Parto Humanizado, neste domingo, 21, na praça do Teatro Reviver Magó. Mães, pais e crianças, doulas, parteiras e enfermeiras obstétricas vão se reunir para conscientizar a população de que existem outras opções além da cesárea.

“O movimento está ganhando força e abrangência internacional. Queremos mostrar às pessoas que consideram alternativas ao modelo atual de parto que há outro caminho possível. Isso significa devolver o protagonismo à mulher”, explica a Carla Andraus, doula do Maternati.

A expectativa é de que o apoio da sociedade leve a uma diminuição do número de cirurgias cesarianas realizadas sem necessidade. Segundo dados do Ministério de Saúde, a cirurgia já representa 52% dos partos no Brasil, índice bem superior aos 15% recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

“É preciso chamar a atenção sobre a importância da assistência obstétrica de qualidade no Brasil e os direitos reprodutivos das mulheres. E a marcha é também um protesto contra a violência ocorrida na hora do parto”, explica Carla.

A marcha reivindica que a mulher tenha o direito de escolher como, com quem e onde deve parir. Também reforça o cumprimento da Lei 11.108, de abril de 2005, que garante que a mulher tenha preservado o direito ao acompanhante que ela desejar na sala de parto, inclusive da doula.

O parto humanizado é o tipo de concepçãoem que a mulher define como será seu parto, sem intervenções ou situações que a coloquem sob carga de cansaço, estresse e irritação Foto: Maternati

O movimento também busca outras garantias, como a de uma gestante de baixo risco ter o direito de optar por um parto domiciliar planejado e seguro, com equipe médica em retaguarda caso necessite ou deseje assistência hospitalar durante o trabalho de parto.

“Parece óbvio, mas muitas mulheres não têm seus desejos respeitados. Lutamos para que a mulher possa ter acesso a métodos naturais de alívio de dor durante o trabalho de parto, como massagens, banho quente e apoio emocional. Queremos um basta em intervenções desnecessárias como direcionamento de puxos, exames de toque em demasia, entre outras coisas”, afirma a doula.

 

 

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