Milhares fazem coro com Gal Costa na Virada Cultural; hoje tem o metal do Sepultura

gal costa na virada cultural de maringá

Foto: Ivana Veraldo

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Milhares de pessoas ocuparam a praça do antigo aeroporto de Maringá na noite deste sábado, 30, para cantar refrões e até músicas inteiras, pular e gritar “Fora, Bolsonaro!”, ajudando Gal Costa a juntar ‘as várias pontas de uma estrela’. E assim, a primeira noite da Virada Cultural 2022 de Maringá vibrou com músicas de Milton Nascimento, Caetano Veloso, Tom Jobim, Djavan, Celso Fonseca e outros na voz de uma das mais importantes cantoras do Brasil e um coro improvisado de milhares de vozes.

Aos 76 anos e conservando a mesma voz do início da carreira, Gal foi para a estrada com o show “As várias pontas de uma estrela” para comemorar 56 anos de sua primeira gravação em disco e o show foi escolhido para a Virada Cultural que a prefeitura de Maringá volta a realizar de forma presencial depois de dois anos de pandemia do novo coronavírus.

Em show minimalista com apenas três instrumentistas, André Lima nos teclados, Fábio Sá, baixo, e Victor Cabral na bateria, a musa da Tropicália mostrou aos maringaenses a mesma qualidade conhecida nos discos, só que agora com todo mundo cantando junto.

E os maringaenses entraram no clima logo aos primeiros acordes de “Fé cega, faca amolada”, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, composta em 1974 e gravada por Gal em 1976 com o grupo Os Doces Bárbaros.

Daí em diante, o público só fez silêncio quando Gal cantou “As várias pontas de uma estrela”, de Milton Nascimento e Caetano Veloso, porque quase ninguém a conhecia. E o momento especial foi quando a estrela disse que “não consigo ficar sem cantar essa música, a situação atual faz com que o povo exija”, e emendou “Brasil! / Mostra tua cara / Quero ver quem paga / Pra gente ficar assim / Brasil! / Qual é o teu negócio?..”

 

“Fora, Bolsonaro!” também é música

Como vem acontecendo em shows em todo o Brasil, o público não perdeu a oportunidade de gritar em coro ‘estribilhos’ como “Fora, Bolsonaro!”, “Bolsonaro, vai tomar…” e outros, que até parecem ensaiados. Aconteceu até durante o show da bolsonarista Elba Ramalho em pleno São João de Campina Grande, o maior São João do mundo.

As manifestações contra o presidente da República começaram no momento em que o secretário de Cultura Victor Simião foi ao palco dar boas vindas ao público e falar do sucesso que está sendo a Virada. Em três momentos o curto discurso foi interrompido para o grito da animada platéia.

 

 

A vez do metal com Sepultura

A Virada Cultural de Maringá, organizada pela Secretaria da Cultura, começou às 14h30 do sábado na praça do antigo aeroporto e durante todo o dia aconteceram apresentações com artistas de vertentes variadas, indo do circo ao rap. Depois do show de Gal ainda aconteceu uma sessão do Cinema a Céu Aberto, em parceria com o Grupo Nogarolli, apresentando o filme “Bohemian Rhapsody”, a história dramática de Freddie Mercury, estrela da banda Queen.

Neste domingo, 31, a programação começa às 14h30 e a noite cabeças vão sacudir ao som heavy metal da banda Sepultura, uma das melhores do mundo, que  já vendeu aproximadamente 50 milhões de discos em todo o mundo, ganhando vários discos de ouro e platina, inclusive em países como França, Austrália, Estados Unidos e Brasil.

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