Pais buscam alternativas para economizar com materiais escolares

Pais buscam alternativas para economizar com materiais escolares

Foto: Procon PR

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Todo começo de ano é assim, os pais já precisam ficar atentos aos itens da lista de materiais escolares para poder economizar na hora da compra e não deixar para a última hora, pois em fevereiro já iniciam as aulas.

E para esse ano de 2022 os pais precisam pesquisar ainda mais, pois os materiais escolares tiveram um aumento de até 30% em relação a 2021, devido à inflação no país e alta do dólar, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE). E alguns produtos como caderno, cartolina, lápis, livros, entre outros, precisam de matérias-primas que tiveram custos elevados devido à pandemia da Covid-19.

Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), as dicas abaixo vão te auxiliar a gastar menos e evitar pedidos abusivos das escolas:

 

1 – Reutilize

Os alunos tiveram um grande período com aulas remotas e híbridas em 2021, onde puderam reaproveitar os materiais didáticos do ano anterior, como mochila, estojo, cadernos, lápis, entre outros. E essa é a primeira dica do Idec, olhar materiais que estão em bom estado de conservação e seminovos para poder reutilizá-los. Se preferir dá para usar a criatividade e personalizá-los para que fiquem com “cara de novo”.

2 – Avalie a lista

A lista de materiais escolares não precisa ser adquirida na própria instituição e produtos de uso coletivo não podem ser solicitados como produtos de higiene, limpeza, copo descartável, grampos, grande quantidade de papel sulfite, EVA, giz, etc.

3 – Pesquisa de preços

Os itens da lista costumam oscilar bastante em lojas, papelarias, livrarias ou pela internet, em relação à marca, personagens, etc. É importante planejar o seu orçamento e pesquisar preços em pelo menos três locais diferentes, para poder conseguir negociar desconto com o vendedor. Muitas vezes comprar o livro didático direto pela editora da obra pode render um desconto ainda maior. Geralmente pagamento à vista pode render até 10% de desconto.

4 – Deixe as crianças em casa

As crianças buscam os materiais de acordo com suas preferências e os produtos com personagens costumam ser mais caros, e os gastos supérfluos podem acontecer. Se não for possível deixá-las em casa, não se deixe influenciar pelas exigências dos pequenos, para não ter uma surpresa na hora de pagar a compra.

5 – Troque ou adquira itens usados

Troque materiais antigos e conservados com amigos, vizinhos, grupos de troca e venda. Os produtos seminovos, como os novos, também contribuem para o aprendizado dos alunos. Somente fique atento às edições solicitadas pela escola em relação ao conteúdo para o ano letivo.

6 – Comprar em maior quantidade pode gerar mais desconto

Comprar no atacado, em grande quantidade, é mais vantajoso e fácil de conseguir descontos. Se preferir reúna um grupo para fazer uma compra conjunta em livrarias, editoras e no atacado.

7 – Exija sempre nota fiscal

A nota fiscal precisa ser fornecida pelo estabelecimento com a discriminação das marcas dos produtos, preços individuais e total. Caso alguma mercadoria apresente defeito é necessário apresentá-la.

De acordo com a diretora da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Patrícia Parra, tem uma questão muito importante a ser tratada em relação aos produtos considerados coletivos: “Quando a escola solicita o álcool em gel ou líquido para o aluno, isso sim pode ocorrer. Agora pedir álcool para colocar na entrada, sala de aula, para alunos, professores e funcionários, isso não pode ser pedido pela unidade escolar”, explica. Da mesma forma ocorre com o copo individual, que também pode ser solicitado pela escola na lista de materiais. Ambos caracterizariam uso coletivo, mas mediante o período de pandemia não é considerado prática abusiva, pois segue protocolos de segurança para os estudantes.

“A escola não pode deixar de fazer a matrícula do aluno sem a apresentação de todos os itens da lista de material escolar”, reforça. No entanto, segundo Patrícia, é importante que os pais ou responsável fiquem atentos ao Plano Pedagógico definido pelas escolas, pois os livros são necessários para o aprendizado.

 

O Procon Maringá orienta a pesquisa de preços

“Tem produtos com valores muito altos e tem aqueles com igual qualidade e beleza, com preços bem mais acessíveis. Tem alguns produtos que estão fora da realidade, pois houve sim um aumento de 30% em todo o país, devido ao que estamos passando, e inflação, ou seja, um período difícil economicamente, mas isso não justifica os preços altos”, informa a diretora.

Em caso de dúvidas quanto aos itens da lista de materiais escolares, basta procurar o Procon Maringá. O endereço é Avenida Advogado Horácio Raccanello Filho, 5645 – Centro. O telefone é o (44) 3293-8150.

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