No primeiro dia da agenda de trabalho no Japão, o prefeito Silvio Barros (PP) visitou nesta segunda-feira, 16, o parlamento japonês e participou de audiência para debater sobre as relações comerciais entre Brasil e Japão.
A reunião foi realizada com o deputado federal, ex-primeiro ministro japonês e presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Japão, Taro Aso, a deputada federal Yuko Obuchi, e o embaixador do Brasil no Japão, Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes. Na audiência, foi formalizado o convite para que as autoridades japonesas possam conhecer Maringá.
“Os dois parlamentares japoneses são as principais autoridades no congresso encarregados de debater e influenciar os negócios bilaterais. Expliquei que poucas cidades no Brasil já tiveram a oportunidade de receber tantos membros da família imperial como Maringá. Além disso, reforcei que temos o maior jardim japonês fora do Japão, uma homenagem à importante contribuição da comunidade nipônica à economia, à cultura e a política maringaense, e que certamente merece uma visita dos parlamentares”, afirmou o prefeito Silvio Barros.
O prefeito Silvio Barros e a delegação também visitaram a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), onde foram recepcionados pela vice-presidente Katsura Miyazaki e pela equipe técnica encarregada da cooperação com a América do Sul. O órgão japonês fornece programas de cooperação, incluindo cooperação financeira e de investimentos, cooperação técnica e demais serviços para diversos países.
“Na agência de cooperação, apresentei Maringá e nossos projetos em prol da sustentabilidade. Também reforcei nossa relação de amizade e agradeci todo o apoio que temos recebido desde o envio do paisagista que ficou um ano em nossa cidade e trabalhou na seleção de cada planta que seria colocada no Parque do Japão para que o local ficasse com características legítimas do projeto original”, afirmou o prefeito.
Durante a reunião na JICA, o prefeito apresentou projetos voltados à sustentabilidade, que são prioridades da JICA, com foco em uma futura formalização para cooperação técnica e eventualmente financeira para o programa Lixo Zero e a implantação de novos parques. “Aproveitei para consultar se a agência teria experiências no uso de IA para validação de laudos de autismo e outras neuro divergências. Eles informaram que ainda não têm essa expertise, mas querem aprender conosco, inclusive para compartilhar boas práticas com outros países da América Latina com os quais têm acordos de cooperação”, disse.
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