13 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 37 enfermarias foram inseridos pela Prefeitura de Maringá para tratamento de pacientes com coronavírus na rede pública entre os dia 8 e 12 deste mês. Foram acrescentados também ao sistema, 12 respiradores recém-adquiridos pela cidade e outros nove doados pela iniciativa privada e municípios da região.
“Estamos trabalhando incansavelmente para evitar a disseminação do vírus. Paralela as ações preventivas, estamos criando condições necessárias para o melhor atendimento possível, garantindo estrutura e expansão, ampliação de servidores, investimento, campanha de vacinação e apoio à comunidade”, disse o prefeito Ulisses Maia.
Mais leitos
O Hospital Bom Samaritano também divulgou ontem que vai criar mais 68 leitos privados de enfermaria, a serem entregues em até 40 dias e que favorecerão novos pacientes da região com covid-19.
A instituição afirmou que se trata de uma aliança “não onerosa”, isto é, que “não envolve recursos do poder público, sendo realizada por meio do apoio técnico e ágil da Vigilância Sanitária do município em analisar e aprovar os aspectos legais e de segurança dos pacientes” nos novos leitos.
Carlos Augusto Ferreira, CEO da regional Sul da Athena Saúde, detentora do Hospital Bom Samaritano, ressalta que, “com o apoio da Prefeitura de Maringá”, a empresa alterou e acelerou sua estratégia de expansão”. A nota do hospital agradece “o apoio do Prefeito Ulisses Maia e de seu Gabinete, que não pouparam esforços para acelerar os trâmites legais necessários, no legítimo intuito de atender à nossa população”.
O veloz poder de ação da prefeitura nos últimos dias também autorizou a instalação de 4 geradores de energia no Complexo de Atendimento ao coronavírus, contido pelo Hospital Municipal e as Upas Zona Sul e Norte. Com os novos equipamentos, é permitido manter o funcionamento integral do Complexo Municipal de Atendimento à Covid-19 e Samu, mesmo num contexto de cinco dias sem energia.
Usina de oxigênio
A Prefeitura de Maringá ainda vai construir uma usina de oxigênio para fortalecer a estrutura do Complexo Municipal de Atendimento à Covid-19. A cidade terminou estudos e está com negociações adiantadas com indústrias fornecedoras para instalação.
Atualmente, as unidades são atendidas por tanques de oxigênio abastecidos por uma empresa licitada.
O HMM e a UPA Zona Sul consumiam 20 mil m3 de oxigênio por mês em média antes da pandemia. Em fevereiro, o consumo cresceu para 120 mil m3 com previsão para chegar a 150 mil este mês. A empresa fornecedora está preservando o estoque regulador de oxigênio mesmo com a ascensão do consumo. Nessa velocidade, Maringá tem licitado oxigênio razoável para aproximadamente 2 meses. Nova licitação também já está em andamento.